Em busca da realização

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10 de Julho de 2023

Silvia Andeotti trabalhava no setor hoteleiro e gostava de lidar com serviços e atendimento às pessoas. Bem estabelecida no ramo, ainda assim, perto dos 40 anos, sentia-se estagnada profissionalmente. Como bacharel em Direito, tinha um sonho, o de ser delegada de polícia, daí a insatisfação… Foi então que decidiu deixar a hotelaria de vez e ir em busca da realização pessoal. Pediu demissão e retornou à casa dos pais em Pirassununga, no interior de São Paulo, determinada a estudar firme até passar em um concurso.

O começo foi difícil, como é para qualquer pessoa que resolve retornar à vida de estudante, ainda mais como concurseira, pois os certames estão cada vez cobrando mais matérias simultâneas e de alta complexidade. Mesmo para quem pode se dedicar exclusivamente à preparação, compreender sua dinâmica e aprender a conciliá-la com a vida cotidiana leva tempo, afinal a família continua demandando atenção e os compromissos inadiáveis do dia a dia seguem surgindo. O desafio consiste em adequar-se aos contratempos sem deixar de cumprir os ciclos de estudos, com foco e disciplina.

Silvia teve de aprender tudo isso na marra. Se já não seria complicado o bastante, ainda havia as técnicas de estudo específicas para concursos públicos, que também eram novidade para ela. Elaborar resumos, resolver exercícios de fixação e simulados, descobrir a melhor forma de fazer as provas… Um mundo todo novo se abria a sua frente…

O projeto avançou bem, ao menos por um ano. Em 2015, veio o revés: os editais para a carreira de Delegado da Polícia Civil reduziram bastante. Ela precisou, mais uma vez, repensar seus planos. Partiu para a Argentina, onde acabou trabalhando com gestão de serviços em saúde. Lá permaneceu por dois anos, até que o lançamento de certames na área de segurança pública foi retomado.

Silvia é do tipo que ouve o próprio coração. Ciente de que só se vive uma vez e ciosa do próprio destino, logo foi atrás do seu sonho. Os pais, servidores concursados, apoiaram a decisão da filha, assim como a maioria dos amigos. Ainda bem, porque o apoio das pessoas ao nosso redor é crucial para o sucesso de qualquer projeto e jamais deve ser desprezado – nada obstante sempre haja uma ou outra voz dissonante, que deve ser prontamente ignorada.

O fato é que, quando começou a se preparar para concursos públicos, em 2014, nossa protagonista estudava sem um método claro, apenas lendo doutrina. Aquele era um processo difícil, além de pouco proveitoso. Mas eis que a mãe da concurseira, como assistente social da USP e, portanto, diretamente envolvida em assuntos estudantis, veio em seu socorro, sugerindo que Silvia experimentasse a educação à distância. “Muitas pessoas estão estudando online, por meio da EAD, filha. Por que você não recorre às facilidades da tecnologia?”, provocou. Indo além, comprou para ela um curso do GRAN Online, nada mais nada menos que uma Assinatura Ilimitada.

Foi amor à primeira vista. Nossa imparável rapidamente se acostumou às videoaulas, às quais assistia na velocidade 2x. Tratou de ir se aprofundando nas matérias em que tinha maior dificuldade. Superou, por exemplo, a resistência em informática adotando a tática de começar o dia de estudos por essa matéria, às 4 horas da manhã, quando a mente ainda estava bem descansada. Ela também tomou a decisão de fazer concursos da carreira policial antes de buscar a carreira de Delegado. E quem diria: a primeira aprovação, para o cargo de Agente de Telecomunicações da Polícia Civil de São Paulo, veio numa prova de 80 questões, 30 das quais de informática, que lhe rendeu o 8º lugar na classificação geral. Eureka! “Não é que, para ser aprovado em concurso, não é preciso ter uma inteligência fora do comum?!”, pensou. “Basta ser disciplinado e ter astúcia para saber onde e quando estudar!”, foi a conclusão certeira.

Nas conversas com os colegas do curso de formação, Silvia conheceu gente de todos os cantos do Brasil e de diferentes formações acadêmicas. Ali confirmou o que já imaginava: cada ex-concorrente adotara como técnica de estudo a que funcionava melhor para si. Houve quem optasse por estudar de dia e quem identificasse o período noturno como o de maior rendimento. Em comum, a ideia de encontrar um ambiente agradável, bem-iluminado e com todos os itens necessários à mão, exceto o celular. O item era tido como principal fonte de distração, especialmente entre os que estudaram sozinhos, com o professor presente apenas na tela. De fato, a disciplina tem de ser dobrada nesse contexto, pois não há alguém ali para dizer: “Ei, a aula está seguindo! Preste atenção aqui!”.

Além da importância dada à individualização do método de estudo, um outro detalhe provavelmente fez toda a diferença para o sucesso de nossa concurseira: suas escolhas foram pautadas no desejo genuíno de realização. Diferentemente de muitos concorrentes, ela não estava em busca apenas dos benefícios e vantagens inerentes às carreiras públicas. Queria mais: exercer sua vocação e por meio dela contribuir para uma sociedade melhor. Quiçá fosse assim com todos os que decidem se tornar servidores públicos…

Seja como for, da história de Silvia é possível extrair uma grande verdade, a de que a vida é um processo marcado por alguns pontos de virada. Nele, nossos sonhos são a força motriz, ainda que o movimento seja numa curva de 180 graus. O que estou dizendo é: nem sempre conseguiremos avançar. Haverá momentos de desaceleração e outros em que teremos mesmo de retroceder alguns passos a fim de analisar bem nossas opções.

Portanto, caro leitor, sonhe alto e, tomada sua decisão, mergulhe de cabeça. Essa é uma das poucas coisas que dependem exclusivamente de você. Não importa se no seu concurso há dois candidatos por vaga ou cem mil; o que importa é você se preparar bem. Quanto mais seguro se sentir, mais motivado estará para enfrentar o desafio.

Quer assistir ao documentário inspirador que produzimos sobre a Silvia? Clique AQUI e inspire-se!

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