“Verifica se o que prometes é justo e possível, pois promessa é dívida.” – Confúcio
Eis que, mal entramos no ano novo, e muitos de nós já começam a quebrar as promessas feitas no fim de 2018. Pessoas que, apenas alguns dias atrás, se comprometeram a melhorar a autoestima, a deixar a preguiça de lado, a superar frustrações e fracassos e a lidar melhor com a solidão, com a culpa, com o remorso e com a toxicidade dos outros não parecem mais tão determinadas assim a cumprir com a própria palavra.
Nunca muda: no fim de cada ano, eufóricos com a perspectiva de recomeço no ano vindouro, todos fazemos as promessas de sempre.
Nunca muda: no fim de cada ano, eufóricos com a perspectiva de recomeço no ano vindouro, todos fazemos as promessas de sempre. De frente para o espelho, dizemos para nosso reflexo que cuidaremos melhor da saúde, que emagreceremos, que incluiremos em nossa rotina a prática de exercícios físicos. Garantimos para nós mesmos que defenderemos a paz, a liberdade, a compaixão e a misericórdia; que perdoaremos mais, amaremos mais, oraremos mais e seremos mais resilientes e disciplinados. Prometemos total empenho e muito estudo e trabalho em nossa busca por realizações e sucesso. Nós nos comprometemos, em síntese, a perseguir a felicidade, a alegria e a plenitude. É como se a vida “zerasse” no fim de cada ano, abrindo infinitas possibilidades para os 365 dias seguintes.
Veja se você se identifica: movidos pela esperança de recomeço anunciada pelo ano que se inicia, nós nos sentimos renovados e motivados a mudar o que não estava bom, não é verdade? É preciso reconhecer: essa euforia é salutar, porque ela nos dá fôlego para retomarmos os nossos projetos e a caminhada nem sempre fácil rumo à realização dos nossos sonhos. Infelizmente, porém, da mesma forma que é típico do ser humano o comportamento de, a cada novo ciclo, fazer mil promessas de mudança, também o é o de faltar com a palavra. Assim, logo na primeira semana de janeiro, muitas pessoas constatam que prometeram mais do que poderiam cumprir ou simplesmente desistem de tentar moldar a realidade para que suas promessas se concretizem. A procrastinação se torna a palavra de ordem que as acompanhará o resto do ano.
Assim, logo na primeira semana de janeiro, muitas pessoas constatam que prometeram mais do que poderiam cumprir ou simplesmente desistem de tentar moldar a realidade para que suas promessas se concretizem. A procrastinação se torna a palavra de ordem que as acompanhará o resto do ano.
Meu amigo, minha amiga, toda vez que você traçar promessas, seja razoável e não menospreze o fato de que elas devem ser honradas, custe o que custar, dentro da lei e ética, é claro. Há um texto de origem judaica que muito sabiamente ensina: “Os bons prometem pouco e fazem muito; os maus prometem muito e fazem pouco”. Ora, palavra dada é como seta lançada: não tem retorno e só para quando atinge o alvo. Nossa palavra é sagrada e deve ser cumprida a qualquer preço. Se você não quiser correr o risco de deixar de cumprir uma promessa, não a faça.
Quem não tem consciência do valor de uma promessa age como se ela fosse um simples biscoito, que pode ser quebrado, perfurado, despedaçado. Como se ainda houvesse algumas dezenas delas no pacote… Um concurseiro, por exemplo, que não leve a sério o compromisso firmado consigo mesmo de se dedicar pra valer à preparação para concurso passa o ano adiando o início dos estudos, primeiro para depois do carnaval, depois para o segundo semestre, depois para o fim das férias… O compromisso vai envelhecendo e perdendo força com o tempo, tal como ocorre com as pessoas.
É assim com todo o mundo. Já vi muitos dos meus amigos, parentes, colegas e colaboradores fazerem inúmeras promessas – verbalmente e até de joelhos! –, especialmente no fim de ano, mas não as cumprirem. Simplesmente postergam, sempre ancorados em argumentos sólidos. Mas a verdade é que, não importa o nível de credibilidade dos pretextos em que se apoiam, o que essas pessoas têm é fraqueza de espírito. Falta-lhes disciplina, hábito e, sem meias-palavras, vergonha na cara. No fundo, pensam como os mais canalhas políticos brasileiros: “promessas foram feitas para serem quebradas”, “planos e cronogramas foram elaborados para não serem cumpridos”. Não têm respeito algum, nem pelo próximo, nem por si mesmas.
Para evitar que isso também aconteça com você, concurseiro e fiel leitor deste blog, vamos reafirmar aquele nosso compromisso do fim de 2018, de começar pra valer os estudos e a preparação para concurso público? Esse projeto está em franco desenvolvimento, certo? Sem essa de menosprezar e deixar para depois, e depois, e depois… Para ajudá-lo a seguir firme em seu compromisso, quero que você faça agora só mais uma promessa: prometa que, quando passar por sua cabeça a ideia de adiar um pouco os seus planos, você virá aqui, na minha página, e lerá mais uma vez esta mensagem e outras que posto com o propósito de não deixar você desistir dos seus sonhos.
Sei muito bem que falar é fácil e que difícil é fazer, é cumprir. Mas também sei que palavra e honra são os valores mais caros que se pode oferecer a alguém, especialmente a um membro da família, a um amigo, a um colaborador, a uma pessoa muito querida. Por isso tenho de ser até duro com você e dizer com todas as letras que quem não cumpre promessas não passa de um mentiroso. Digo mais: uma pessoa sem compromisso com o que diz pode até não perceber, mas prejudica a si própria e a qualquer um que dependa de suas realizações. Quem não tem palavra não é confiável, por isso é o pior tipo de pessoa.
[…] comece agora mesmo a colocá-las em prática, não importa o quão cansado você esteja, o quão ruim esteja sua situação financeira, o quão difícil seja o momento atual de sua vida. Não importa. Apenas comece.
Faça o seguinte, reflita sobre as promessas que você fez no fim de ano, avalie quais são as que você tem mesmo intenção de cumprir e escreva cada uma delas em uma folha de papel que deve estar sempre à mão. E comece agora mesmo a colocá-las em prática, não importa o quão cansado você esteja, o quão ruim esteja sua situação financeira, o quão difícil seja o momento atual de sua vida. Não importa. Apenas comece.
Se acredita – no todo ou em parte – no que foi dito aqui, comente abaixo: “PROMETI, cumprirei!”
Bons estudos e GRAN sucesso,
PS: Siga-me (moderadamente, é claro) em minha página no Facebook e em meu perfil no Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.
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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.