Olá, Concurseir@!
Inicialmente, se gostar do post, ajude a melhorar a life do professor, dando uma curtida!
Antes de tudo, lembro a você que apresentei o CBOK 4.0 (AQUI) e as suas “novidades” (AQUI).
Essa semana estava em home studio gravando a área de conhecimento da Modelagem de Processos. E esse post complementa o conteúdo da aula gravada. Nesse sentido, ressaltei que a temática do Repositório de Processos é algo “novo” e que merece atenção.
Em outras palavras, se a banca quiser se diferenciar e cobrar algo realmente novo nas provas, uma das fortes tendências é o repositório de processos. Então, vamos a ele!
O que é?
O repositório de processos é o local onde os modelos de processos de negócio são armazenados e, posteriormente, gerenciados. Em outras palavras, podemos entender o repositório de processos como o “armazém de processos”. Nesse sentido, mantém inventário (e histórico) dos processos da organização.
Para que serve?
De acordo com o CBOK 4.0, o repositório de processos serve para:
- Armazenar modelos de processos e artefatos de processos para reutilização;
- Criar um local centralizado para acessar informações do processo;
- Habilitar acesso e colaboração para vários usuários;
- Consultar e gerar relatórios sobre os processos armazenados;
- Verificar a consistência com os padrões corporativos.
Características de um “bom repositório”
Ao mesmo tempo, também é pertinente conhecermos as melhores práticas de um bom repositório:
- Centralizado – usado como um local central para armazenar informações sobre como a organização administra seus negócios;
- Usado para armazém de artefatos – modelos, objetos, relacionamentos, atributos, regras de negócio, medidas de desempenho, que descrevem, em vários níveis de detalhe, como a organização executa seus processos;
- Software habilitador – implementado por meio de um produto de software apropriado e integrado;
- Sistemático – orientado a objetos para armazenar conhecimento do processo de maneira sistemática, o que permite a elementos individuais do processo serem utilziados em todo o repositório para evitar redundância;
- Pronto para integração – com sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED), soluções de treinamento e portais corporativos ou de conhecimento;
- Governado – deve ser suportado e gerenciado por uma estrutura de governança bem definida e processos e procedimentos de suporte;
- Padrão de ciclo de vida – têm seu ciclo de vida em fases: estratégia, design, construção, manutenção e operação;
- Ciclo de vida gerenciado – deve ser gerenciado durante todo o seu ciclo de vida, incluindo atividades como criação de ativos, armazenamento e alteração, validação, liberação e comunicação;
- Apoio à iniciativa – deve ser alavancado para diferentes iniciativas empresariais, como transformação de negócios, melhoria de processos, ERP, riscos, portfólio, entre outras.
Por fim, ainda segundo o CBOK 4.0, são benefícios da adoção do repositório de processos: a (1) transparência para a organização – tornando os processos de negócios visíveis a todos; (2) processos de negócios reconhecidos como ativos – em organizações maduras em BPM, os processos de negócios são tratados como ativos tangíveis e gerenciáveis, características possíveis a partir do repositório; e (3) informações sobre a operação – as informações de como as organizações operam, a partir da execução de seus processos, ficam disponíveis no repositório.
Concluindo
Em resumo, entendo o repositório de processos como uma convergência entre ferramentas de gestão. Na prática, trata-se de juntar Enterprise Content Management (ECM), Gestão Eletrônica de Documentos (GED), Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa (Portais Corporativos).
Como resultado, essas tecnologias de gestão, em conjunto com o conceito de repositório, trazem seus benefícios para a abordagem de BPM, potencializando seus impactos positivos e sua abrangência corporativa.
Enquanto este texto vai para moderação, continuo em home studio, criando conteúdo relevante para sua preparação e aprovação. Vamos juntos!
Bons estudos.
Participe da conversa