Sinais e sintomas do traumatismo cranioencefálico (TCE). Por: Fernanda Barboza

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10 de Dezembro de 2018

Ao atender a vítima de trauma, presenciado ou não presenciado, é importante atentar nos sinais de TCE que acendem o alerta para uma remoção rápida. O paciente precisará de cuidados intensivos o mais breve possível caso apresente os seguintes sinais e sintomas:

  • alteração do estado de consciência, que pode ir desde o estado de alerta até à ausência de resposta, passando pela desorientação no tempo e no espaço;
  • alterações da simetria e da reatividade à luz das pupilas;
  • hemiplegia ou hemiparesia;
  • lesões cranianas evidentes (Ex.: lacerações, afundamentos, hematomas, fraturas, escalpe);
  • perda de líquido cefalorraquidiano ou de sangue pelos orifícios da cabeça, nomeadamente, nariz e ouvidos;
  • convulsões;
  • náuseas e/ou vômitos;
  • cefaleias, tonturas e perturbações da visão;
  • ventilação rápida e superficial ou lenta com períodos de apneia quando existe compromisso do Centro Respiratório;
  • hipertensão arterial que surge como resposta fisiológica do organismo na tentativa de manter a irrigação cerebral na presença de aumento da PIC. No caso da hipertensão intracraniana, poderá existir hipertensão arterial associada com pulso lento (bradicardia);
  • hipertermia por desregulação do Centro Termorregulador;
  • alterações da visão;
  • ferimento ou hematoma no couro cabeludo;
  • deformidade do crânio (depressão ou abaulamento);
  • pupilas desiguais (anisocoria);
  • sangramento observado no nariz ou ouvidos;
  • líquido claro (líquor) que flui pelo nariz ou ouvidos;
  • alteração dos sinais vitais;
  • postura de decorticação (flexão anormal dos membros superiores) ou descerebração (extensão anormal dos membros superiores).
  • olhos de guaxinim (equimose periorbital ao redor dos olhos) e Sinal de Battle (equimose atrás da orelha), conforme imagens abaixo:

Fonte: https://www.slideshare.net/marcioassuncao140/t-c-e-anatomia

Os sinais e sintomas de saída de líquor pelo nariz e ouvido, além de sinal de equimose periorbital atrás da orelha, são observadas nos TCEs que tiveram fratura de ossos da base do crânio (fratura basilar ou no assoalho do crânio).

Alguns exemplos de trauma de crânio: lesões no couro cabeludo, que são muito vascularizadas, levando a choque hipovolêmico por perda de volume sanguíneo; fraturas de ossos do crânio; lesões na face (fratura de nariz e mandíbula); lesões no pescoço; lesões na laringe, lesões em vasos cervicais (veia jugular e artéria carótida), levando à grande perda de sangue.

Todas essas situações são graves e requerem atendimento imediato.

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Fernanda Barboza é graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente, servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário- especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no Hemocentro – DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre outras aprovações.

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10 de Dezembro de 2018

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