Chegamos à última curva! A linha de chegada para a STN já aparece no horizonte! Hoje falaremos sobre Visualização de dados: conceitos básicos, análise visual, e sistemas de informações geográficas (GIS). Esse assunto faz parte do Tópico 9 da ANÁLISE DE NEGÓCIOS para a STN (https://blog.grancursosonline.com.br/analise-de-negocio-para-a-stn/). Em atenção ao Edital, vamos rever os conceitos básicos, a análise visual e os sistemas GIS – além de resolver algumas questões da FGV sobre o tema.
Lembrando que esta saga já tem um (bom) histórico… Já revisitei com você os tópicos de gerenciamento de processos de negócio – BPM (https://blog.grancursosonline.com.br/analise-de-negocio-para-a-stn-bpm/), do Guia BABOK (https://blog.grancursosonline.com.br/analise-de-negocio-para-a-stn-babok/) e da Engenharia de Requisitos (https://blog.grancursosonline.com.br/analise-de-negocio-para-a-stn-engenharia-de-requisitos/). O post imediatamente anterior foi sobre Design Thinking (https://blog.grancursosonline.com.br/analise-de-negocio-para-a-stn-design-thinking/). E assim, vamos contornando todas as curvas do Edital.
Conceitos básicos
Visualização de dados é o processo de usar elementos visuais, como diagramas, gráficos ou mapas para representar visualmente os dados. A visualização de dados “traduz” dados complexos, de alto volume ou numéricos em uma representação visual que é mais fácil de processar. Ferramentas de visualização de dados melhoram e automatizam o processo de comunicação visual. Entre a mais “famosas”, PowerBI, a família Qlik e o Tableau.
Já que falamos de ferramentas, vejamos uma questão da FGV do ano de 2022, prova do TRT-13, sobre o tema. Quando falamos de visualização de dados, o “comum” é pensarmos em ferramentas mais generalistas, como as exemplificadas acima. Entretanto, também temos ferramentas especialistas, como o gabarito da questão. Kibana é uma plataforma de visualização de dados, projetada para trabalhar com o Elasticsearch. Além de visualizar logs, também é possível a compreensão de grandes volumes de dados, podendo também compartilhar dashboards dinâmicos que exibem alterações em tempo real.
Benefícios da visualização de dados
Entre os benefícios da visualização de dados – e o porquê as organizações públicas também têm interesse nessa ferramenta de gestão:
Tomada de decisões estratégica – os principais stakeholders e a alta gerência usam a visualização de dados para interpretar os dados de maneira mais assertiva. Elas poupam tempo por meio de análises de dados mais rápidas e da capacidade de visualizar o panorama geral.
Melhor atendimento ao cliente/cidadão – destaca as necessidades e os desejos do cliente/cidadão por meio da representação gráfica. Você pode identificar lacunas no atendimento ao cliente, melhorar estrategicamente produtos ou serviços e reduzir ineficiências operacionais.
Maior envolvimento das equipes – técnicas de visualização de dados são úteis para comunicar os resultados de análises de dados a uma grande equipe. Todo o grupo pode visualizar dados em conjunto para desenvolver metas e planos em comum.
Análise visual
Entendida como uma aplicação da visualização de dados, a análise visual de dados é uma análise de dados caracterizada por insights que são exibidos de maneira gráfica e interativa. É especialmente útil na análise de conjuntos de dados grandes e complexos. Seus principais objetivos são:
Explicação: Elementos visuais que fornecem aos usuários informações relevantes para necessidades padrão diárias (por exemplo, volume de atendimentos em postos de saúde em um dia entre regiões)
Exploração: Oferecer uma visão multidimensional de um conjunto de dados para que os usuários explorem, façam perguntas à medida que refletem e descubram insights ao longo do caminho (por exemplo, desempenho de uma operação medida por diferentes parâmetros em um determinado período de tempo)
Para exemplificar, temos na figura a seguir um exemplo de dashboard que permite a análise visual do contexto da operação:
Sistemas GIS
Um sistema de informação geográfica (GIS) é um sistema que cria, gerencia, analisa e mapeia todos os tipos de dados. GIS conecta dados a um mapa, integrando dados de localização (onde as coisas estão) com todos os tipos de informações descritivas (como as coisas são lá) – na figura acima, no portlet de “customers distribution” você observa um exemplo de plot de informações georreferenciadas.
O GIS ajuda os usuários a entender padrões e relacionamentos dentro de um contexto geográfico. Os benefícios incluem melhor comunicação e eficiência, bem como melhor gestão e tomada de decisões, de forma convergente aos benefícios da visualização de dados listados no início deste post.
A questão a seguir cobra conhecimento de conceitos e operação de ferramentas GIS. A prova foi a do IBGE, onde faz todo o sentido usar uma ferramenta de GIS, devido à atividade exercida pelo Instituto. Observe que, a princípio, pode parecer um conteúdo específico da ferramenta QUANTUM GIS, mas, o conceito pode (e deve) ser generalizado. Ao entrar em um sistema GIS (qualquer um) o usuário definirá o sistema de referências estabelecido para sua região adotado pelos organizadores das convenções hoje utilizadas – de forma geral, esse tipo de configuração é feita a partir das opções do sistema.
Bandeira quadriculada logo à frente! Não desista agora!! Acelere!!! No próximo (e último) post da saga falaremos sobre Automação de processos: BPMS, nocode e low-code. Um spoiler: Business Process Management Suite se refere a um conjunto de sistemas que automatiza a gestão de processos de negócio; já nocode e low-code são as ferramentas “queridinhas” da atualidade que prometem levar o resultado da programação ao alcance de todos, sem necessidade de conhecimento de linguagens de programação.
Foco! Falta pouco para a sua aprovação!!
Fernando Escobar
Doutorando em Tecnologias e Sistemas de Informação pela Universidade do Minho, em Portugal, com pesquisas relacionadas a gestão de projetos/processos, transformação digital e blockchain aplicados ao setor público.
Mestre em Computação Aplicada pela Universidade de Brasília (UNB), com linha de pesquisa em Gestão de Riscos. Também possui Especialização em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).
Entre 05/2010 e 07/2016, como Servidor Público Federal, foi Analista em Tecnologia da Informação, vinculado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), tendo exercido as funções de chefe de divisão, coordenador, coordenador-geral, assessor técnico e diretor, em alguns órgãos do Executivo Federal em Brasília.
Desde 08/2016, é Servidor da Justiça Federal, do cargo de Analista Judiciário, especialidade Informática, do quadro do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1a Região.
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