Barbaridade, tchê! O professor entrevistado de hoje, Sérgio Gaúcho, é gaúcho de nascença, brasiliense de coração e, aqui no Gran, auxilia alunos e alunas a dominarem legislações essenciais para provas de concursos públicos e a conquistarem os seus objetivos!
Ele também é, atualmente, servidor do TJDFT, já tendo servido ao Exército no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas – RCG, conhecido como Dragões da Independência.
Mas, para além de todo o carisma, energia e bom humor na sala de aula, o professor Sérgio Gaúcho também tem uma história de muita luta, esforço e superação, iniciada ainda muito cedo, quando tinha 17 anos de idade!
Buscando conhecer um pouco mais sobre esta história, conversamos com ele em uma entrevista EXCLUSIVA que você pode conferir neste conteúdo!
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Série “Conheça o Seu Professor” :
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Confira abaixo a entrevista completa com o professor Sérgio Gaúcho
Natural do interior do Rio Grande do Sul e filho de agricultores, Sérgio Gaúcho ajudava na lavoura desde a infância. Aos 17 anos, com a morte inesperada do pai, ele ingressou no Exército, buscando auxiliar financeiramente a sua mãe e a sua irmã mais nova.
Quando veio para Brasília, ele compartilhou que já pensava em prestar concursos públicos e, de 1996 a 2003, exerceu o cargo de Tenente nos Dragões da Independência.
Neste mesmo período, realizou e concluiu a graduação em Direito, por meio da qual conquistaria o seu cargo público na área jurídica: servidor do TJDFT!
Na entrevista abaixo, conheça mais detalhes sobre a sua trajetória pessoal, acadêmica e profissional!
Questões pessoais – Professor Sérgio Gaúcho
Apaixonado pela natureza, o professor Sérgio Gaúcho dificilmente rejeita convites para trilhas e expedições. Dono de um jipe e de um caminhão militar, de fato, ele conta como já foi duas vezes ao Pantanal atrás do volante!
Abaixo, conheça mais curiosidades sobre o professor!
1. Qual é a sua naturalidade?
Nasci no interior do Rio Grande do Sul, em Santa Rosa, conhecida como “Terra da Xuxa”. Saí de lá aos 20 anos de idade.
Em 1994, formei-me no NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva do Exército Brasileiro).
No ano seguinte, completei minha formação militar em Castro/PR. Recebi convite para ficar lá e ser instrutor, mas optei por vir para Brasília, porque já tinha pretensão em fazer outros concursos públicos.
Cheguei aqui em janeiro de 1996 e fui lotado no 1º Regimento de Cavalaria de Guardas – RCG, conhecido como Dragões da Independência, onde exerci as funções de Tenente do Exército até fevereiro de 2003.
Gosto muito do Rio Grande do Sul, mas adotei Brasília como minha cidade. Dizem que,quando se bebe a água de Brasília, não sai mais né (rsrs).
No início, foi difícil, mas me acostumei, conheci minha esposa e hoje sou muito feliz morando aqui.
2. Quantos anos você tem?
Tenho 48 anos de idade, mas com espírito de 20!!!
3. Quais são os seus passatempos favoritos?
Sou jipeiro. Tenho um jipe e um caminhão militar que comprei em leilão do Exército. Gosto muito de fazer trilhas e expedições. Já fui duas vezes ao Pantanal com meu jipe. Fui e voltei rodando com ele. Foi MUITO BOM! Foram quase 2500 km de estrada, mais 400 km dentro do Pantanal.
Além disso, gosto de roça. Sou filho de agricultores. Desde criança ajudava meus pais na lavoura, então, tenho um grande amor pela vida no campo.
Minha música favorita, além da gauchesca (é claro), é o sertanejo raiz, moda antiga. Meus amigos falam que sou o gaúcho mais sertanejo que eles conhecem.
Sorvete? Ah…meu preferido é de morango. Ao contrário de muitos, não gosto de sabor chocolate.
Curiosidade sobre mim? Bah!!! Meus hobbies, né…. Gostar de fazer trilha, com muita lama! Ah, já fui piloto de rally também, mas parei porque capotei a caminhonete (não me machuquei!).
Barbaridade, já estava quase esquecendo….Sou louco por churrasco! E o maior prazer não é só comer: é, principalmente, fazer churrasco.
4. Compartilhe uma curiosidade aleatória sobre você
No Exército, eu fiz inúmeras missões. Comandei várias alas, escoltas e recepção de autoridades, inclusive quando o ex-presidente dos EUA Bill Clinton veio ao Brasil.
Fiz escola a cavalo para o ex-presidente Fernando Henrique e comandei a Ala de Dragões da Independência na rampa do Palácio do Planalto, na posse do presidente Lula, em seu primeiro mandato, em 2003; foi minha última missão no Exército. Até apareci no Globo Repórter (rsrs)! Acho essa uma curiosidade interessante sobre mim.
Questões sobre trabalho e estudos – Professor Sérgio Gaúcho
Sempre motivado por possibilitar uma vida melhor para a sua família, Sérgio Gaúcho não poupou esforços, desde muito novo, para conquistar os seus objetivos.
Foram necessárias concessões pelo caminho para que isso se tornasse realidade. Você sabia, por exemplo, que ele não pensava inicialmente em se formar em Direito?
Na verdade, desde pequeno, tinha muita afinidade com a área de exatas e já sonhou com o curso de Medicina. No entanto, analisando a situação da época, ele julgou que Direito seria o melhor curso.
A decisão acabou sendo mais acertada do que poderia imaginar: hoje Sérgio Gaúcho é muito realizado no âmbito jurídico, atuando como assessor do desembargador no TJDFT.
Confira abaixo mais detalhes sobre o contexto acadêmico e profissional do professor!
1. Além do Gran, você tem uma carreira na qual atua profissionalmente?
Sou servidor do TJDFT. Ingressei em dezembro de 2003, logo após sair do Exército. Sou assessor de Desembargador. No dia a dia, assessoro o magistrado no exercício da atividade judicante.
2. O que te motivou a escolher essa profissão?
A busca pela estabilidade. Meu pai faleceu quando eu tinha 17 anos de idade e eu precisava ajudar minha mãe e minha irmã, que, na época, tinha apenas 12 anos de idade.
Nossa família era bem humilde. Ingressei no Exército, porque, além de gostar, seria o apoio para fazer minha faculdade e ajudar minha família. Formei-me em Direito e fiz concurso para o TJDFT.
Algo interessante é que eu nunca sonhei em fazer Direito. Sempre fui apaixonado pela área de exatas.
No ensino médio, eu virava a noite fazendo exercícios de matemática, física e química, por prazer (isso depois de trabalhar na roça, ajudando meu pai). Tinha uma certeza: nunca faria faculdade de Direito. Estudar leis? Nunca! Porém, foi meu primeiro e único vestibular.
Escolhi Direito porque imaginava que seria o curso que me proporcionaria reingressar no mercado de trabalho (após sair do Exército) de forma mais rápida. Meu sonho era fazer Medicina, mas era um curso incompatível com minha realidade pessoal; não teria como conciliar esse curso com o trabalho no Exército.
Eu tinha uma certeza: queria fazer concurso, mas não imaginava fazer o concurso para Tribunal. Estava estudando para Delegado.
No último dia da prorrogação das inscrições do concurso do TJDFT de 2003, resolvi fazer.
Foi uma escolha abençoada! Portanto, acredito que o concurso me escolheu. Na verdade, tenho muita fé e acredito que nada é por acaso. Deus sempre tem algo reservado para nós.
3. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?
Conforme mencionei na pergunta anterior, sou formado em Direito pelo Uniceub. Tenho especialização em Direito Constitucional. Talvez um dia faça um mestrado e um doutorado.
4. Quais foram os principais desafios na sua carreira?
O maior desafio foi conciliar os estudos com o trabalho e atenção à família.
Fiz a faculdade enquanto estava no Exército e lá eu trabalhava muito. No Exército, além do serviço de expediente diário, temos que cumprir uma jornada de 24 horas.
O quartel dos Dragões da Independência é o responsável pela guarda dos Palácios Presidenciais. Para não faltar muito na faculdade, eu trocava a escala de serviço durante a semana por final de semana, ou seja, praticamente todos os finais de semana, eu estava trabalhando.
Além disso, casei muito cedo. Fui pai aos 22 anos de idade. Então, vivia um dilema pessoal que seria trabalhar, estudar e dar atenção à família.
Mas minha esposa é uma grande companheira! Sempre me apoiou em tudo! Não foi nada fácil! Mas nunca desisti, sempre pensava que um dia as coisas iriam melhorar, como, de fato, melhoraram!
5. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?
Sou muito feliz no Tribunal. O cargo dos meus sonhos era Delegado de Polícia, mas hoje não penso mais em fazer esse concurso. Quem sabe outro cargo na área jurídica, né? Tudo é possível!
6. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?
Eu fazia meus resumos e muitas questões de concurso. Na época, era mais difícil, não existiam sites especializados. Eu imprimia as provas e comprava apostilas de exercícios. Hoje temos a facilidade do online. Então, acredito que assistir às aulas, montar um caderno próprio e fazer muitos exercícios é a chave da aprovação!
7. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?
Nenhuma em específico. Todas eu tinha que estudar.
8.Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?
Por incrível que pareça foi Direito Administrativo. Mas hoje, sou professor dessa disciplina também.
9.Você tem alguma mania durante os estudos?
A mania é pensar como o examinador vai cobrar aquilo. Às vezes “falo” com o examinador: “Aqui tu não me pega, tchê!!!!”
10. Como você se tornou professor(a)?
Não pensava em ser professor. Tinha experiência como instrutor no Exército, mas lá é bem diferente.
Minha trajetória como professor de preparatórios para concurso começou quando eu já era servidor do TJDFT. Um amigo, que hoje também é professor, chamou-me para dar aula. Aceitei o desafio e “viciei”.
11. Há quanto tempo você dá aulas?
Sou professor de preparatório para concursos desde agosto de 2004. Gosto muito de ministrar aula, sou muito feliz com essa profissão e o online expandiu ainda mais o campo de atuação.
Fico faceiro demais quando vejo os alunos sendo aprovados ou quando encontro pessoas na rua que foram meus alunos e gostaram das minhas aulas.
É muito gratificante e tenho muitas histórias para contar, mas aí teríamos que escrever um livro, né (rsrs).
Acho que ministrar aulas é uma vocação, o tempo dentro de sala de aula influencia sim, porque tudo é experiência.
Mas acredito que quem inicia nesta profissão com amor, dedicação e muito respeito ao aluno, terá sucesso!
12. O que você mais gosta em ser professor?
Não podemos ser hipócritas em dizer que o retorno financeiro não é importante, obviamente que é. Mas apenas isso não me manteria nessa profissão.
Ver o aluno conquistando a aprovação, saber que somos instrumentos para que pessoas melhorem de vida, alcancem seus sonhos não tem preço!
Confesso que às vezes fico cansado, mas quando leio um comentário de um aluno dizendo que gostou das minhas aulas, que ajudei na aprovação, é algo revigorante!
Uma vez, estava saindo do TJDFT para dar aula à noite no presencial, estava bem cansado naquele dia. Na saída, encontrei uma aluna que me chamou e disse: “Professor, muito obrigado!!!! Você foi fundamental na minha aprovação. Hoje sou servidora do TJDFT graças a você”. BARBARIDADE!!!!!! O cansaço foi embora na hora!!!!
13. Quais são as matérias que você leciona no Gran?
No Gran, eu ministro as “famosas legislações”. Sou professor de Lei Orgânica do Distrito Federal (inclusive tenho livro escrito dessa disciplina).
Além disso, ministro os regimentos internos dos tribunais, leis orgânicas, enfim, legislações diversas.
Nas aulas, quando é pertinente, passo umas dicas de Direito Administrativo que é uma outra paixão que ministro nos cursos presenciais.
14. O que faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?
Leio os comentários dos alunos. Aí a motivação vem na hora!
15. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.
A minha maior conquista é a minha família! Ajudei minha irmã a se formar. Trouxe ela para Brasília e hoje ela também é servidora pública do Judiciário.
Dei assistência para minha mãe. Proporcionei condições para que meus filhos pudessem estudar, ter segurança financeira, viajar.
Enfim, meus filhos, minha esposa e minha família como um todo são a razão da minha vida! Essa é minha maior felicidade!
16. Por fim, que dica você daria para si mesmo quando começou?
Nunca desistir. Só parar quando alcançar o cargo dos sonhos!
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Estude com o professor Sérgio Gaúcho
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