Na última semana, tive a oportunidade de conversar com o nosso professor e mentor Rodrigo Lima, um expert aprovado em concursos de alto nível como Auditor do TCU, Bacen e Polícia Federal, e ele compartilhou comigo um insight valioso que acho que todo concurseiro deveria considerar: “Entenda em que ciclo você está e sempre o termine antes de ir ao próximo”. Vamos mergulhar nessa filosofia de vida e ver como ela pode revolucionar a sua preparação?
Comece imaginando uma tapeçaria complexa, cheia de cores e formas que só podem ser devidamente apreciadas quando se dá um passo atrás para ver a obra por inteiro. Essa é a metáfora perfeita para os ciclos da vida que nós enfrentamos. Cada uma das fases de nossa existência tem suas características, seu ritmo específico e sua ocasião, e só pode ser plenamente compreendida e aproveitada quando a jornada é observada como um todo.
Na tradição taoísta, fala-se em “Wu Wei”, que significa “ação não acionada”. É um lembrete sutil da importância de agir em harmonia com o fluxo natural das coisas, sem forçar ou resistir desnecessariamente. O sucesso, por essa perspectiva, é fruto de estarmos devidamente sincronizados com o nosso tempo individual. Para o concurseiro, isso se traduz em não apressar o ciclo de estudo em que se encontra, pois cada etapa do aprendizado impõe um ritmo específico que precisa ser respeitado.
Você conhece a história do velho relojoeiro que ensinava mais sobre o funcionamento dos relógios do que propriamente os consertava? Na sua oficina, instalada em uma cidade para lá de agitada, ele ia além do ajuste de ponteiros e rodas dentadas. Ali, onde o som do tique-taque era uma constante, o homem falava de apreço ao tempo de cada processo e da importância da observação para saber o momento certo de uma engrenagem entrar em ação.
Traçando um paralelo com a vida humana, ele ainda explicava que forçar o fim de um ciclo antecipadamente, ou mesmo resistir ao seu avançar natural, desajusta o ritmo da existência assim como a interferência indevida no mecanismo do relógio desalinha suas engrenagens e compromete o bom funcionamento da peça. As pessoas saíam da loja com um novo entendimento, reconhecendo o valor de todas as fases da vida e compreendendo que isso significa dançar com o tempo, e não ser subjugado por ele.
Nossos anos de juventude, frequentemente celebrados como o auge da liberdade e descoberta, são um ciclo de semeadura. Aqui, as escolhas são feitas, os interesses são explorados, e os caminhos são abertos, mas a pressa em colher pode nos levar a negligenciar o amadurecimento necessário das vivências. A afobação, nesse contexto, pode resultar em uma experiência prematura e insatisfatória.
A maturidade, por sua vez, costuma ser percebida como a fase da fruição, da colheita propriamente dita. Mas e se a enxergássemos como um ciclo de replantio, no qual o conhecimento adquirido é transformado em semente para novos interesses e novas paixões? Mudar nossa percepção dos ciclos pode revelar oportunidades ocultas e evitar o estancamento que tantos temem ao chegar a esta fase.
A transição entre ciclos, como o momento em que uma árvore perde suas folhas no outono para se fortalecer durante o inverno e florescer na primavera, é essencial para a renovação. Cada etapa é crucial e requer um tipo diferente de energia e foco. Errar no reconhecimento de que estamos numa fase de recolhimento interno pode levar a decisões que minam o potencial de renovação quando chegar a nossa primavera.
Eis aí uma lição inestimável para os concurseiros, que muitas vezes querem acelerar o ritmo de estudo e acabam pondo tudo a perder. Paciência e cuidado são cruciais para entendermos quando realmente estamos prontos para avançar. É menos sobre ler o mapa, estático, e mais sobre interpretar a paisagem ao redor, em constante mudança.
Entender e respeitar os ciclos não se resume a uma técnica de estudo; é uma forma de arte. Requer que sejamos artistas de nossas próprias vidas, aprendendo continuamente sobre os padrões que tecemos e, com igual dedicação, redirecionando nosso conhecimento para transformar esboços e projetos em algo palpável.
Para concurseiros, isso significa aplicar uma abordagem consciente e paciente à preparação, reconhecendo que cada fase do estudo é crucial e tem seu tempo. Assim como o relojoeiro com seus relógios, o concurseiro deve aprender a ajustar seu ritmo de estudo, garantindo que cada ciclo seja completo e, acima de tudo, bem aproveitado. Isso, acredite, aumenta a produtividade e diminui o estresse.
E então, o que achou dessa abordagem? Pronto para aplicá-la aos seus estudos e ver, na prática, como ela pode ajudá-lo a alcançar melhores resultados daqui para a frente?
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