Como ignorar os críticos?

Críticos implacáveis são como mosquitos, mas podemos nos blindar contra sua negatividade para seguirmos firmes.

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12 de Fevereiro3 min. de leitura

Certamente você já teve de lidar com alguém que não consegue fazer outra coisa senão criticar os outros. Sabe aquele tipo frustrado que raramente expressa um elogio ou incentivo e, em vez disso, foca apenas nos defeitos ou nas falhas das suas vítimas? Pois é, críticos insensatos são como mosquitos: parecem onipresentes, nos atacam em casa, na escola, no trabalho, na fila do mercado… Inconvenientes, os críticos estão sempre à espreita, prontos para minar a energia de quem, diferentemente deles, se dispôs a ir à luta por um sonho. Então, da mesma forma que o combate aos mosquitos é uma questão de sobrevivência num surto de dengue como o atual, a blindagem contra pessoas que vivem de criticar os outros é essencial para o nosso bem-estar.

Não é exagero dizer que dar ouvidos a gente leviana pode nos custar a tranquilidade e a saúde. Primeiro vem um comentário “inofensivo”, de alguém que “só quer ajudar”. Esse comentário desperta uma insegurança qualquer no ouvinte, muitas vezes inconsciente. Vêm as dores de cabeça, de estômago, a perda do apetite, a insônia, a irritabilidade… Daí para uma crise de ansiedade e o abandono do projeto é um pulo. 

Percebe como é salutar compreender esse processo a fim de evitá-lo? 

No mundo ideal, não haveria gente disposta a nos prejudicar assim, mas, como esse mundo não existe, o jeito é adaptar nossas defesas. O primeiro passo, eu diria, é aprender a distinguir entre críticas construtivas e destrutivas. Pessoas bem-intencionadas geralmente não param na crítica. Propositivas, sugerem soluções para o problema apontado e eventualmente ajudam na consecução delas. Dão bons conselhos e são parceiras, enfim. Já as mal-intencionadas se contentam em ver o outro desanimado, satisfeitas ao enxergar nele o reflexo das próprias frustrações.

Intuitivamente, sabemos que alguns críticos são movidos por incompreensão ou, pior, inveja. Administrar o problema com compaixão é um ato de maturidade emocional admirável, sem dúvida. Ainda assim, ignorar as opiniões surgidas nesse contexto é crucial para quem deseja ir em frente em seus projetos, e de cabeça erguida. Ouvidos fechados para gracejos maldosos são ouvidos atentos a nossa voz interior, valiosíssima no processo de autodescoberta e autodesenvolvimento que culmina na realização pessoal. 

Pois bem. Pensando naqueles que decidiram se lançar numa jornada difícil e que precisam lutar diariamente contra o desânimo, tenho algumas dicas práticas de como lidar ao menos com o problema dos críticos de plantão:

– Agradecer e desviar: Ao receber uma crítica evidentemente nociva, agradeça e mude de assunto ou saia de perto. Isso vai, de pronto, sinalizar que você não dá peso a palavras como aquelas.

– Refletir e crescer: Reflita sobre as críticas a fim de identificar pontos em que você pode e deve mesmo melhorar, sem deixar, porém, que elas ditem suas ações. Quer um exemplo? Se alguém criticar sua decisão de estudar para concurso, analise o mérito do comentário e o use para aprimorar a forma como você conduz o projeto, mas não desista dele só porque o outro acha que você não é capaz.

– Estabelecer limites: Imponha limites claros para qualquer um que viva tecendo críticas em relação a você. Diga, por exemplo, que você está aberto, sim, a feedback construtivo, mas não tolerará negatividade pura e simples.

– Focar em você: Concentre-se em suas metas e naquilo em que você acredita, não nas palavras alheias. Alguém criticou seu modo de vestir? Lembre a si mesmo que o importante é a forma como você se sente com suas escolhas.

– Selecionar conselheiros: Tenha um círculo de confiança para aconselhamento honesto e construtivo, afastando dele quem não lhe desperte admiração.

– Praticar a gratidão: Reconheça quando alguém tiver impactado positivamente suas decisões, de preferência sendo expresso quanto a isso. Mande uma mensagem carinhosa no WhatsApp ou simplesmente ligue e agradeça.

– Desenvolver mentalidade voltada ao crescimento pessoal:  Enxergue as críticas como brechas para um novo aprendizado ou, se for o caso, como oportunidades para você demonstrar o erro de quem não acreditava na sua capacidade. 

Tenha em mente, por fim, que ignorar críticas gratuitas não é uma forma de alienação, e sim uma escolha consciente pela paz de espírito. Ao nos desvencilharmos de opiniões nocivas, abrimos espaço para a autenticidade e a verdadeira liberdade, onde a validação vem de dentro.

Enquanto alguns criticam, outros admiram; e é nesse apreço genuíno que encontramos o verdadeiro impulso para o crescimento. Às vezes, até a crítica negativa pode nos desafiar a provar nosso valor. 

Vá em frente. Eu acredito em você. O GRAN acredita em você. Você precisa acreditar em você.

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