O que você precisa saber para fazer recurso da prova discursiva para UnDF

Os futuros servidores da recém-inaugurada Universidade do Distrito Federal Jorge Amaury devem ficar ligados nas próximas fases do concurso. Após a prova ocorrida em setembro de 2022, vem o resultado preliminar, com a abertura da fase de recursos para a prova discursiva, que contou com tema sobre aprendizagem democrática.

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9 de Dezembro de 2022

 1 – Para conhecer mais a UnDF

Criada em 28 de julho de 2021, a UnDF realiza atividades em Samambaia, Riacho Fundo e Asa Norte, por meio de instituições de ensino superior públicas que integram o sistema de educação superior público distrital. Em junho deste ano, foi inaugurado o primeiro campus da universidade, no Lago Norte.

Os servidores que serão contratados a partir desse primeiro concurso atuarão em uma gama de cursos oferecidos pela instituição, relacionados às áreas de saúde, licenciatura, meio ambiente, engenharia e tecnologia.

A estrutura física e pedagógica da Universidade está sendo organizada para contemplar toda a legislação que preconiza metodologias ativas e estudos baseados nas metodologias problematizadoras, ou seja, tudo voltado para métodos modernos de aprendizagem, fazendo com que os estudantes da graduação possam fazer conexões fortes entre o tripé: pesquisa, ensino e mercado de trabalho.

 

2 – Esteja atento à etapa de recurso

O recurso contra o resultado da discursiva é uma etapa em que os candidatos têm a oportunidade de ganhar nota e melhorar a classificação.

A banca organizadora disponibilizará cinco dias no seu site para que o candidato inclua seu recurso. Entre os dias 5 e 10 de dezembro de 2022, você terá a oportunidade de fazer uma boa argumentação e subir na classificação final.

É tempo mais que suficiente para elaborar um belo recurso com argumentos plausíveis que farão com que a banca reveja sua nota e que você seja classificado para o cargo que disputa no concurso.

É preciso lembrar que, por muito tempo, a fase de recursos era negligenciada pelos concurseiros. Hoje em dia, a fase de recursos recebeu o destaque que ela merece, porque as notas costumam alterar significativamente a depender do concurso. Não foram poucas as vezes em que vi pessoas serem convocadas graças às posições que ganharam depois do deferimento de seus recursos.

Veja alguns depoimentos a seguir:

 

3 – Alguns feedbacks positivos de alunos em concursos passados na etapa de recurso de discursiva

“Professor Bruno,

Muito obrigada pelo ótimo atendimento dos meus anseios e pela excelente argumentação. Precisa, objetiva e que conseguiu destacar meus pontos fortes.

Sou muito grata pelo aumento de 2,75 pontos, porque me garantiu como 1ª colocada na minha área.

Agora é só esperar a convocação. Recomendarei demais aos meus amigos =)”

Carol Nascimento

ADASA (Banca: IADES)

“Venho comunicar sobre o resultado final da prova discursiva do TJGO. Infelizmente tivemos êxito apenas quanto ao quesito de Clareza na exposição, em que foi majorada a nota em 5 pontos. Os demais quesitos, Argumentação e Análise Crítica, permaneceram com a mesma nota, embora ainda discorde tanto da avaliação preliminar quanto do resultado final. 

Ainda que eu esteja resignado com o resultado, não posso deixar de te agradecer pelo serviço prestado, pois, de fato, correspondeu às minhas expectativas.

Atenciosamente,” 

Gabriel Leite

TJGO (Banca: UFG)

“Olá, professor, deu certo!!!  Conseguimos os 2 pontos, e ganhei 3 posições. Quero agradecer o apoio e orientação, quando o procurei estava totalmente sem direção para redigir o recurso. Com certeza o indicarei. Muito grata!!!!!!!”

Viviane Alves

ICMBio (Banca: CESPE/CEBRASPE)

 

Quando os examinadores da banca percebem que pegaram muito pesado nas correções, há uma tendência a conceder pontos preciosos para aqueles candidatos que tentam o recurso nessa fase. Há uma clara disposição da banca organizadora em flexibilizar as respostas que foram concedidas pelos alunos.

Em concursos em que há essa flexibilidade, adivinha qual é o tipo de candidato que ganha posições?

Exato! Aquele candidato que arriscou e propôs uma argumentação por meio de recurso no site da banca. Eles nunca se arrependem de terem tentado.

A banca IADES costuma alterar as notas da discursiva, principalmente quando há recorrência de pedidos em determinado critério, ou seja, eles costumam ver com outros olhos se verificam que houve subavaliação de algum critério de forma sistemática.

 

4 – Mas eu posso perder os pontos da nota preliminar?

Não há no edital nenhum item que deixa explícito que haverá diminuição de nota após recursos. Como o edital é regra máxima do concurso, quando não há previsão de diminuição, não há como orientar a equipe de examinadores para rebaixar a nota.

Nas provas discursivas desse tipo, a análise dos recursos não poderá resultar em diminuição da pontuação anteriormente obtida. A exceção que há é apenas quando se constata erro aritmético no cálculo. Isso significa que a banca não pode diminuir pontos do candidato. A única exceção é se houver algum erro no somatório dos pontos da redação. Isso é simples: basta refazer os cálculos para se precaver.

Esse é um dos grandes receios de muitas pessoas que querem entrar com recurso: a perda de pontos após a análise da banca.

Mas, como já foi destacado, já que não há no edital do concurso a possibilidade para que o examinador reveja a prova diminuindo pontos, será considerada apenas a majoração da nota ou a sua manutenção.

Portanto, a banca só terá duas saídas após analisar seu recurso:

  1. Manter a nota, justificando e motivando a nota concedida; ou
  2. Aumentar a nota, de acordo com os critérios previamente estabelecidos.

Significa dizer que, mesmo que você não acredite que possa ganhar pontos, o primeiro passo de todo concurseiro que se preze é o de discordar da nota recebida, pois, com o recurso, você terá a oportunidade única de ter sua prova revisada por outro examinador!

 

5 – Quais os critérios avaliados pela banca

A IADES avalia a discursiva da seguinte forma:

a) Tema / Texto (TX), pontuação máxima igual a 2,5 (dois e meio) pontos: serão verificadas a adequação ao tema (pertinência ao tema proposto), a adequação à proposta (pertinência quanto ao gênero proposto) e a organização textual (paragrafação e periodização);

b) Argumentação (AR), pontuação máxima igual a 2,5 (dois e meio) pontos: serão verificadas a especificação do tema, o conhecimento do assunto, a seleção de ideias distribuídas de forma lógica, concatenadas e sem fragmentação e a apresentação de informações, fatos e opiniões pertinentes ao tema, com articulação e consistência de raciocínio;

c) Coesão e Coerência (CC), pontuação máxima igual a 2,5 (dois e meio) pontos: serão verificadas a coesão textual (retomada pronominal; substituição lexical; elipses; emprego de anafóricos; emprego de articuladores/conjunções; emprego de tempos e modos verbais; emprego de processos lexicais: sinonímia, antonímia, hiperonímia, hiponímia) e a coerência argumentativa (seleção e ordenação de argumentos; relações de implicação ou de adequação entre premissas e as conclusões que delas se tiram ou entre afirmações e as consequências que delas decorrem); e

d) Elaboração Crítica (EC), pontuação máxima igual a 2,5 (dois e meio) pontos: serão verificadas a elaboração de proposta de intervenção relacionada ao tema abordado e a pertinência dos argumentos selecionados e fundamentados em informações de apoio, estabelecendo relações lógicas com capacidade analítica e crítica de contextualização dos conteúdos desenvolvidos.

Isso significa um total de 10,00 pontos em disputa.

Desses dez pontos, é preciso lembrar que 2 avaliadores serão responsáveis por conceder a nota. A dupla correção serve para equilibrar a nota e não haver caso de grandes divergências.

Como é que acontece uma grande divergência? Caso as correções divirjam em mais de 25% (vinte e cinco por cento) da nota máxima da questão, uma terceira correção será realizada.

Portanto, o uso de dois avaliadores é o padrão. Só entra no processo o avaliador n. 3 quando as notas têm uma diferença de mais de 25%. Exemplo: examinador 1 concede nota 5,00 e o examinador concede nota 8,00. Nesse caso é chamado um terceiro avaliador, que entrará no circuito para a nota final ser concedida.

Nos demais casos, a nota final da discursiva será a média das duas notas atribuídas pelos dois avaliadores, caso haja convergência de até 25% das pontuações.

 

6 – Como fica a situação de quem nunca fez um recurso antes?

Atenção a esse critério no edital: Será eliminado e não terá classificação alguma no processo seletivo o candidato que obtiver pontuação final na prova discursiva (PPD) inferior a 6,00 (seis) pontos, ou seja, PPD < 6,00.

Quem não fizer, no mínimo, 60% dos pontos em disputa na prova discursiva não constará na classificação final. Estará eliminado!

Por isso, é importante que, se tiver nota de 5,99 pontos ou abaixo disso, você entre com recurso, porque o NÃO você já tem (já será desclassificado com nota abaixo de 6 pontos).

Não custa tentar e argumentar favoravelmente para aumentar sua nota. Numa hipótese em que você tire 5,90 pontos e aumente 0,20 pontos com o recurso, já é possível sair da ELIMINAÇÃO para a CLASSIFICAÇÃO, e no futuro poderá ser convocado para a UnDF, pois a sua nota final será 6,10 pontos.

Como se trata de uma fase importante, é comum que os candidatos procurem professores que possuem experiência em redigir recursos, e isso é uma ótima opção, caso tenha recursos financeiros disponíveis. É um investimento que tem valido muito a pena. As justificativas para a contratação de um especialista são várias.

Em primeiro lugar, o professor tem acesso a várias provas do seu concurso. Logo, poderá fazer uma análise mais profunda e entender como a banca está corrigindo as provas.

Em segundo lugar, o professor que é especialista na elaboração de recurso já tem prática nesse tipo de serviço e sabe como e quais os pontos que devem ser contestados.

Por fim, com a experiência na elaboração de recursos, há mais possibilidades de o professor especialista destacar os pontos que não foram levados em consideração pelo examinador e trazê-los para uma nova rodada de discussão com o objetivo de aumentar sua nota.

Espero que as dicas te ajudem nessa fase tão importante que é o recurso contra o resultado da prova discursiva.

 

DICA FINAL

Espero que tenha gostado do texto e que esteja conseguindo manter o foco nesse período difícil em que vivemos.

Não perca a oportunidade de entrar em contato com a nossa equipe de GranXperts para que possamos te auxiliar nesse processo e para que cada batalha seja vencida.

Em caso de dúvida no recurso das questões para UnDF, você pode entrar em contato comigo:

– mandando um e-mail para prof.brunopimentel@gmail.com;

– enviando um direct no Instagram em https://www.instagram.com/prof.brunopimentel/; ou

– dando um “oi” para mim no Telegram: https://t.me/profbrunopimentel .

Foco na missão, guerreiro!

Você é capaz.

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Para quem não me conhece: Sou Bruno Pimentel, Auditor Federal de Finanças e Controle (AFFC) do Tesouro Nacional.

Realizo coaching no Gran Cursos Online. Sou da equipe de estrelas do GranXperts. Sou membro da Sociedade Latino Americana de Coach (SLAC) e certificado em coaching, a certificação Professional Coach Certification (PCC®).

Tenho 12 anos de experiência como servidor público federal, logrando êxito em diversos certames federais e estaduais com as bancas: Cespe/Cebraspe, FCC, FGV e ESAF.

Possuo mestrado e sou especialista em discursivas com foco em Estudos de Caso e em Peças Técnicas: elaboro temas, corrijo textos e dou consultoria no tema.


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