Concurseiros de honra!

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fbq-honra2-min“Por que você quer tanto passar em concurso público?”

O nosso último artigo, sobre um dos meus filmes favoritos, “À Procura da Felicidade”, teve repercussão bastante positiva entre os concurseiros. Por isso, decidimos retomar a fórmula de extrair ensinamentos dos filmes que contam histórias baseadas em fatos reais, sobre a vida de pessoas que são guerreiras, mas de carne e osso. Com isso, pretendemos inspirar aqueles que aguardam na “fila”, com uma senha na mão, a oportunidade de entrar pelo portão e passar a servir ao cidadão-cliente como servidores públicos do nosso Brasil. Seguiremos o modelo de sucesso de toda série bem avaliada da Netflix ou da HBO, dando sequência à “saga” ou “temporada” de deixar neste espaço alguns conselhos, lições, frases e mensagens de otimismo para os nossos amigos concurseiros, que são verdadeiros gladiadores.

O artigo anterior contou a história de Cris Gardner, que saiu da extrema pobreza para a condição de feliz milionário, graças a sua extrema vontade de vencer na vida. Confira AQUI. Em nosso encontro de hoje, examinaremos o filme “Homens de Honra”, que se baseia na  história do Sargento Carl Brashear. Trata-se de um dos mais belos filmes do gênero drama que retrata a força do destino e o poder que tem uma promessa do filho para o pai. É o relato de alguém que consegue provar algo que já deveríamos saber: somos todos capazes de atingir nossos objetivos.

Primeiro negro a alcançar o posto de chefe dos mergulhadores da Marinha dos EUA, Brashear nasceu no início dos anos cinquenta, no seio de uma família humilde que vivia na roça. Carl Brashear é sinônimo de coragem, de força de vontade, de determinação, de persistência, de garra, de motivação. Sua história é uma história de luta, de quebra de regras e de manutenção da honra acima de qualquer coisa. É, sem dúvida, um relato comovente que nos oferece muitas lições. Cada cena, cada ato e cada diálogo do filme ensinam muito a quem tem um sonho e dele não desiste nunca, a despeito de todas as tentações, de todas as armações, de toda discriminação de que possa ser vítima e de todas as tragédias que possam se interpor no caminho.

A primeira cena do filme que ficou em minha memória foi a do momento em que Carl e o pai se despedem antes de o rapaz, então com 17 anos, se apresentar à Marinha americana. (A título de curiosidade: 3% dos alunos do Gran Cursos Online têm menos de 18 anos de vida.) O conselho do pai para o filho, que promete voltar nas férias para visitá-lo, é muito forte e muito marcante: “Vá lá e lute. Não aceite promessas. Quando tudo ficar difícil – e ficará –, não desista. Quebre as regras se for preciso. Não me decepcione. Nunca!”

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Sejamos francos: um filho nunca esquece uma promessa que tenha feito a seu pai! Desistir dela é a saída dos fracos; insistir em cumpri-la é a alternativa dos fortes. Concurseiro, faça uma promessa para você mesmo, para os seus pais, para os seus amigos, para as pessoas de que você gosta de verdade. Quando fraquejar e cogitar desistir da conquista da carreira pública, lembre-se do compromisso firmado com essas pessoas que lhe são tão caras. Um concurseiro de honra nunca se esquece das promessas, nunca desiste. Nunca. Nunca mesmo!

Quebrar regras significa ousar. Em nosso contexto, significa estudar enquanto todos dormem; significa debruçar-se sobre os livros enquanto a família desfruta do sol à beira da piscina; significa mergulhar os pés em uma bacia com água fria para manter-se desperto enquanto seus amigos tomam uma gelada no bar do momento. Roberto Shinyashiki já ensinava: “O sucesso é construído à noite! Durante o dia, você faz o que todos fazem”. As histórias de sucesso são escritas por aqueles que quebram as regras. Estude de madrugada, se for necessário. Estude no ônibus, durante o trajeto para o trabalho. Estude quando der, onde der e o máximo que você conseguir.

Outra boa cena do clássico “Homens de Honra” é a que mostra Carl pedindo ajuda nos estudos a uma estudante de medicina. Nosso protagonista cursara apenas até a 7ª série, mas se submeteria a provas com conteúdos complexos no curso de mergulhador. Daquela conversa surge a frase mais forte e significativa de todo o filme. A futura médica – e, saberemos mais tarde, futura senhora Brashear – pergunta ao nosso herói: “Por que você quer tanto isso?” Ele responde: “Porque disseram que eu não conseguiria.”

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Desse frame podemos extrair muitas lições para o mundo dos concursos. Eis a primeira delas: quando sentirmos dificuldade em relação ao conteúdo de alguma matéria, devemos agir rápido e com humildade. Podemos pedir ajuda a alguém que domine a disciplina em questão; podemos nos matricular em um curso específico, do tipo por matéria; podemos começar os estudos diários exatamente pela disciplina em que somos mais fracos, aproveitando a mente descansada; podemos recorrer ao estudo em grupo. Enfim, as opções são muitas. O que importa é agir com rapidez para dar atenção especial às matérias que tenham maior peso na nota final do concurso ou que possam comprometer nosso resultado no certame.

A outra lição da conversa entre Carl e a futura esposa é direcionada a quem sempre estudou em escola de má qualidade ou não conta com muitos cursos no currículo. Se é o seu caso, lembre-se de que você precisa se doar em dobro nos estudos. Se a missão dos concorrentes é resolver, por dia, 50 questões de provas anteriores, você deve resolver 100; se um aluno de formação sólida deve ler, também por dia, 15 páginas de lei seca, você lerá 30. Em síntese, você cumprirá sempre metas maiores e com mais afinco, dedicação e foco. Precisa correr atrás do prejuízo e estabelecer treinamentos mais árduos e exigentes. Deixo aqui uma pertinente lição do sábio Confúcio: “Ouço, esqueço; vejo, entendo; faço, aprendo.” Faça, para aprender, caro leitor.

Também é muito marcante a cena em que Carl enfrenta o tribunal militar. Com prótese em uma das pernas – que lhe fora amputada após ele ter salvado alguns companheiros em um grave acidente – e armado de um escafandro de 129 kg, o marinheiro precisa cumprir a meta de dar 12 passos, para ser reintegrado à Marinha. Um dos juízes da corte pergunta:  “Senhor Brashear, você acha que, com 40 anos de idade e apenas uma perna, pode se comparar aos homens com metade de sua idade e com duas pernas?” O amputado responde: “Será que eles podem me acompanhar, Senhor?” Nesse momento, tudo conspira contra o sonho do nosso herói. Acho que nessa hora deve ter passado pela cabeça do militar o que deve passar pela cabeça de um concurseiro no dia da prova: “Eu fiz o meu melhor e desafiei todos os que me questionaram. Eu desejo muito isso; mereço; e, por isso, vou conseguir!”

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Aqui, vale ressaltar a seguinte informação: apenas na última década, 40% das pessoas que tomaram posse em cargos públicos federais contavam mais de 40 anos de idade. A experiência dessas pessoas foi determinante para a aprovação no concurso e, mais tarde, para a nomeação para cargos de direção, chefia e assessoramento superior. Em outras palavras: nunca é tarde para se preparar para passar em concursos públicos.

O fato é que todos nós temos limitações. Mas também é fato que todos lutamos por nossos sonhos e buscamos nossos ideais. Então, caro leitor, faça uma autorreflexão para saber qual cargo você quer exercer. Depois, faça tudo que for possível e precisar ser feito para conquistá-lo. Persista, superando todos os obstáculos que você certamente terá de enfrentar. Tenha convicção do seu talento e do seu valor. E, acima de tudo, nutra diariamente a sua paixão pelo estudo em si, mais do que pela aprovação propriamente dita. Afinal, esta não é nada além de mera consequência de sua dedicação.

No filme “Homens de Honra”, o protagonista ocupa primeiro o cargo de marinheiro-cozinheiro, depois o de mergulhador e, por fim, o que era almejado desde o início de sua carreira: chefe (ou mestre) dos mergulhadores. Inspirado nessa trajetória, aconselho que o concurseiro trace um bom planejamento da carreira que pretende seguir. Sugiro, por exemplo, que um bacharel em Direito entre no serviço público como técnico judiciário, para mais tarde se tornar analista judiciário e, por fim, juiz de direito. Outra opção: ingressar como policial federal e, depois, tentar a vaga de delegado. Nós do Gran Cursos Online estaremos sempre disponíveis para ajudar nesses projetos. Pode apostar.  

A aprovação em concurso público é resultado da combinação de muito desejo, preparação adequada e merecimento. Naturalmente, esse projeto também requer investimento, traduzido no pagamento de taxas de inscrição em concursos diversos, para treino; na matrícula em cursos; e na aquisição de material de estudo. Não se trata de “gasto” nem de “despesa”, mas de investimento para obter conhecimento.

Quem nunca escutou a frase: “Cuidado com seus desejos; eles podem se tornar realidade”? Esse foi o caso do nosso herói, Carl, e pode ser também o seu. Nós do Gran Cursos Online sempre dizemos que existem apenas dois tipos de candidatos: os que passam em concurso e os que desistem. Você que está lendo este artigo certamente faz parte do primeiro grupo.

 

Bons estudos e GRAN sucesso,

Até o próximo artigo!

PS: Siga-me em minha recém-lançada página do Facebook e em meu perfil do Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.

Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online

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Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há quase 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

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