Desde criança, a professora Aline Menezes é apaixonada por ensinar. Ela compartilhou que seus primeiros alunos foram suas bonecas, para as quais ensinava muitas lições, com o auxílio de seu quadro de giz.
Hoje, os alunos da professora Aline Menezes estão espalhados por todo o Brasil, já tendo sido universitários, profissionais da área da saúde que buscam se especializar e concurseiros!
Além da docência, Aline Menezes também é profissional de Serviço Social e proprietária de uma empresa de assessoria na área.
Mas você sabia que, antes de se tornar uma referência em sua área de atuação e também como professora, ela enfrentou momentos de dificuldades, dúvidas e até desemprego?
Em entrevista à equipe de Conteúdo & SEO, a professora Aline Menezes compartilhou em detalhes sua trajetória pessoal, acadêmica e profissional.
Descubra como ela superou os obstáculos do caminho e transformou seus sonhos e objetivos em realidade!
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Confira abaixo a entrevista completa com a professora Aline Menezes
A opção pela área de Serviço Social não foi bem compreendida pela família da professora Aline Menezes no início.
No entanto, determinada a seguir sua vocação, ela se provou uma profissional incrível, repetidamente, e hoje é proprietária de sua própria empresa de Assessoria em Serviço Social.
Com seu desejo constante de aprimoramento, Aline Menezes também se tornou uma excelente professora para alunos de todo o Brasil, atuando em diversas áreas.
No mundo dos preparatórios, ela começou lecionando exclusivamente para Residências, mas, devido ao reconhecimento de seus alunos, hoje também auxilia concurseiros e concurseiras na busca pelo cargo dos sonhos.
Nas aulas da professora Aline Menezes, você sempre encontra muita didática e um jeito muito humano de se conectar com seus alunos, tornando simples até mesmo os tópicos mais difíceis.
Confira abaixo a entrevista completa realizada com a professora!
Questões pessoais – Professora Aline Menezes
Aline Menezes nasceu e viveu por muitos anos em uma área rural, fazendo a trajetória campo-cidade praticamente todos os dias.
Ela cresceu tirando leite de vaca, andando a cavalo, tomando banho de rio e comendo fruta direto do pé.
Depois desse período, ela e sua família se mudaram para Salvador, cidade que hoje guarda boa parte de suas memórias!
Atualmente, Aline mora em Brasília/DF, cidade que se tornou sua segunda casa e onde realizou muitos dos seus objetivos profissionais!
Conheça abaixo mais curiosidades sobre a professora!
1. Qual é a sua naturalidade?
Eu nasci em Feira de Santana/BA e morava na fazenda da minha família em uma cidade vizinha, chamada São Gonçalo dos Campos.
Minha família se dividia entre essas duas cidades, a mamãe era servidora pública em uma cidade também vizinha e levava a mim e aos meus irmãos para Feira todos os dias para nós estudarmos; papai ficava na fazenda, porque ele, além de cuidar dos meus avós, era agropecuarista e cuidava dos negócios (plantação, colheita, gado leiteiro, produção…).
Assim foi a minha infância até os 10 anos: uma grande aventura entre campo e cidade até o papai falecer de uma forma muito violenta em um assalto na nossa fazenda.
Após esse triste episódio, eu e a mamãe nos mudamos para Salvador, meus irmãos já estavam lá porque já estavam cursando o ensino médio/faculdade.
E foi em Salvador que fiz o ensino fundamental, médio, faculdade e Residência. Amo Salvador! Lá eu tenho minha família (mãe, irmãos, sobrinhos, meu Paidrasto, meus amigos de infância, minhas memórias afetivas).
No final de 2015, eu me mudei para Brasília e estou até o momento! Sou muito grata por tudo que vivi e vivo aqui.
2. Quantos anos você tem?
Eu tenho 35 anos! Fiz aniversário em novembro.
3. Quais são os seus passatempos favoritos?
Ah, depois da maternidade, os meus hobbies mudaram de hobbies pessoais para hobbies familiares (risos).
Gostamos muito de ir às cachoeiras aqui no DF mesmo, ir a alguma exposição no CCBB, fazer piquenique no parque da cidade, no jardim botânico. Tomar café da manhã sem pressa em alguma cafeteria legal. Reunir com a família aos finais de semana para almoçar. Levar minha filha para as oficinas lúdicas que acontecem no circuito cultural aqui do DF. Todas essas coisas fazemos com frequência… Praticamente todo final de semana.
Eu gosto muito de ler, de estudar. Os livros da minha profissão são os que mais leio/estudo. Mas, sempre que há um tempinho a mais, eu incluo alguma leitura edificante, que venha fortalecer minha fé.
Sabor de sorvete que eu mais gosto? Cupuaçu! Eu gosto muito de música, sou bem eclética!
4. Sabe aquele fato sobre você que é inesperado ou que você sempre conta quando conhece alguém legal e quer fazer amizade? Conta aí a sua curiosidade aleatória!
Eu sou baiana do interior da Bahia que viveu a infância na roça, tirando leite de vaca, andando à cavalo, tomando banho de rio e comendo fruta do pé.
Vivi a adolescência na praia do Porto da Barra em Salvador e ia atrás dos trios das bandas de axé: nessa época, pra mim, o ano só começava depois do carnaval.
As coisas foram assim até que tive uma experiência muito profunda com Jesus e muitas coisas se fizeram novas a partir daquele dia…
Questões sobre trabalho e estudos – Professora Aline Menezes
Apesar de saber desde cedo que gostaria de lecionar, Aline Menezes descobriu o amor por Serviço Social apenas mais tarde.
De fato, ela conta que já realizou vestibulares para as áreas de Direito, Engenharia, Odontologia e de Administração.
O interesse pela área de Serviço Social, na realidade, surgiu após realizar um teste vocacional, no qual a área apareceu como uma opção.
Lendo mais sobre ela, Aline Menezes foi se identificando pouco a pouco. Dessa forma, quando teve a oportunidade de realizar o vestibular, fez isso sem contar para ninguém.
Aprovada, iniciou a graduação na área que se revelou uma grande vocação.
Hoje, além de graduada em Serviço Social pela UFBA, ela realizou a Residência em Saúde da Família e concluiu o Mestrado em Política Social na UNB.
Conheça abaixo mais detalhes sobre a sua trajetória acadêmica e profissional!
1. Além do Gran, você tem uma carreira na qual atua profissionalmente?
Eu tenho uma empresa de assessoria em Serviço Social, na qual presto serviços de treinamento para equipes, formação e orientação profissional, além de assessorar movimentos sociais na área de organização política e elaboração de projetos sociais. Além disso, sou professora de alguns cursos de pós-graduação.
2. O que te motivou a escolher essa profissão?
Ah, eu nunca soube o que queria “ser quando crescesse”… já fiz vestibular para Direito, Engenharia, Odontologia, Administração… Eu já me senti muito perdida. Mas, na escola que eu estudava, tinha um padre que fazia teste vocacional e o meu apontava para a área de humanas: Serviço social estava lá.
Procurei ler sobre Serviço Social porque eu não conhecia ninguém que atuava na área e assim me interessei. Dito isso, não tinha Serviço Social em nenhuma universidade pública na Bahia e a regra lá em casa era: estudar em colégio particular e fazer faculdade pública.
Aí, acabei optando por Direito e passei na primeira fase do vestibular. No ano seguinte, tinha que fazer cursinho para ser aprovada em Direito na UFBA, mas abriu o curso de Serviço Social no programa do REUNI. Assim, fiz a inscrição para Serviço Social e não falei com ninguém: todo mundo achava que tinha feito vestibular para Direito.
Fui aprovada em serviço social na 1ª e na 2ª fase: foi aí que falei com minha família que eu seria a próxima a estudar em uma universal e pública. No início não tive apoio, parecia uma decepção, ouvia as piores piadas.
Por conta de ser uma profissão subestimada por minha família, precisei estudar dobrado para provar o contrário e que bom que não desisti para fazer gosto aos outros.
3. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?
Fiz Serviço Social na UFBA, depois Residência em Saúde da Família e Mestrado em Política Social na UNB.
4. Quais foram os principais desafios na sua carreira?
Ah, foram muitos. Acredito que o maior desafio foi quando lidei com o desemprego. Eu já tinha finalizado a Residência e me mudado para Brasília/DF para assumir um cargo em comissão.
Depois de um tempo, a gestão mudou e, consequentemente, aqueles que não faziam parte da nova gestão foram exonerados. Assim vivi a experiência do desemprego.
Mandava currículo e não era chamada para nenhuma seleção; o concursos em que havia sido aprovada não nomeavam. Foram alguns meses de terror e pânico.
Nessa época até cogitei mudar de profissão e, para pagar as contas de casa, passei a vender produtos de maquiagem e beleza de uma determinada marca.
5. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?
Considero que estou no caminho. Nesses onze anos de graduada, acumulei e continuou acumulando muitas experiências profissionais. Tenho vivido cada oportunidade como se fosse a melhor.
Enquanto estiver me sentindo bem, útil e com a minha saúde mental ok, considerarei que estou no melhor lugar.
Caso algum desses aspectos sejam prejudicados, entenderei que será necessário recalcular a rota.
6. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?
Estudar! O estudo devolve!
7. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?
Não tinha…
8. Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?
Acredito que as de Estado, Política e Sociedade e FHTM. Nesta última, eu inclusive já reprovei!
9. Você tem alguma mania durante os estudos?
Comprar canetas, marca texto, caderno novo, materiais de escritório e de organização em geral. Ou seja: comprar coisas fofas de papelaria me animam muito para estudar e para preparar aulas.
10. Como você se tornou professor(a)?
Desde a graduação sempre quis e pensei em ser professora universitária.
Inicialmente achava que, aos 35 anos, já teria feito Doutorado e estaria atuando como professora/pesquisadora efetiva em alguma universidade dentro ou fora do país: esse era o meu maior sonho quando ainda era estudante universitária.
Já realizei o desejo de ser professora universitária quando fui professora da Universidade Católica de Brasília (UCB) e da Universidade de Brasília (UnB).
Antes de ter me tornado professora universitária, eu comecei dando aula para seleção de Residências em Serviço Social.
Lembro que mandei mensagem no facebook da professora Natale Souza, perguntando se ela não queria uma professora na área de Serviço Social. Ela fez uma entrevista e pediu uma aula demonstrativa: isso foi em 2017. Eu queria ter aquela experiência para começar e foi a partir daquela oportunidade que a minha trajetória profissional foi mudando, fui gostando de dar aulas e sempre me esforçava para entregar o meu melhor.
Assim, fui chamada para dar aulas em outros lugares, até que chegou uma época em que estava dando aula para empresas nas 5 regiões do país! A partir dessa visibilidade e reconhecimento dos alunos, passei a ser professora para concursos.
Então, ser professora para concursos foi a oportunidade que me escolheu, principalmente por razão dos alunos, em sua maioria, gostarem do meu trabalho, da minha didática e não porque eu colecionava nomeações em concursos.
Ou seja, eu fui escolhida para estar como professora para concursos a partir de um desejo pessoal de ser professora para Residências. Sou muito grata aos meus alunos por terem validado e aprovado a minha forma de ensinar!
11. Há quanto tempo você dá aulas?
Profissionalmente, comecei a dar aulas em 2017, mas lecionar sempre fez parte da minha vida.
Lembro como se fosse hoje, ainda criança, minha brincadeira preferida era ser professora! Eu até tinha um quadro de giz, no qual eu escrevia e passava a aula para as minhas bonecas.
Ainda criança, muitas vezes, minha mãe me levava para o colégio em que ela dava aula e, quando eu chegava em casa, gostava de imitá-la. Assim, eu fui tomando gosto pelo ensino.
O que eu percebo é que estou em processo de aprimoramento e de amadurecimento.
No início, eu tinha pouca maturidade para ouvir as críticas. Hoje, avalio cada crítica e vejo se faz sentido: se sim, busco melhorar. Se não faz sentido, eu me pergunto: por que isso me incomodou? E vou buscar as respostas através do autoconhecimento.
12. O que você mais gosta em ser professor?
O feedback dos alunos! Quando eles me dizem: passei, fiquei classificada, estou em exercício, fui nomeada… Eu celebro como se fossem conquistas minhas! Então, esse retorno é muito maravilhoso!
13. Quais são as matérias que você leciona no Gran?
Serviço Social de um modo geral.
14. O que faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?
Oro. Escuto músicas que trazem esperança de dias melhores e vou organizar alguma gaveta ou armário.
Enquanto faço isso, vou tentando entender o porquê da falta de motivação, que geralmente está ligada ao cansaço/exaustão, ao ciclo menstrual, à falta de confiança. Ao identificar a possível causa, já vou criando maneiras de enfrentá-la!
15. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.
Ah, são muitas!
Entre elas, ter finalizado o mestrado, ter sido aprovada na Defensoria Pública, no TRF 1 (estou aguardando a homologação do resultado final, mas até aqui já considero uma conquista, porque foi a prova mais difícil que já fiz).
Ter o reconhecimento dos meus alunos em tempos de termos a internet como um grande tribunal.
Ter minha família, ter tempo de qualidade com minha filha, poder acompanhar o seu desenvolvimento, poder ofertar uma educação de qualidade para ela.
A construção de nossa casa (a obra está finalizando, mas está ficando do jeito que sonhei um dia).
Ah, todos os dias eu procuro ver a vida com um olhar grato, então tudo para mim se torna motivo de agradecer, sejam pequenas e grandes conquistas.
Estarmos vivos e com saúde para correr atrás de nossos sonhos já é uma grande conquista!
16. Por fim, que dica você daria para si mesmo quando começou?
Não limite o seu potencial por conta da visão de outras pessoas. Posicione-se e decida viver uma vida que vale a pena ser vivida.
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Estude com a professora Aline Menezes
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O que é a Série “Conheça o seu Professor”?
Por meio de entrevistas, a Série “Conheça o seu Professor” pretende aproximar ainda mais os alunos dos professores que diariamente participam das jornadas de aprovação por meio de materiais, videoaulas, lives!
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