Trazendo sempre consigo o amor pela Ciência e pela Educação, Carol Rocha esteve presente nos laboratórios desde cedo, aos 15 anos, quando realizou o seu primeiro estágio na área pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Dali, Carol Rocha seguiu pra conquistar a graduação em Farmacêutica Bioquímica e, quando ainda estava na faculdade, descobriu pela primeira vez o amor pela docência ao ajudar um grupo de colegas a se preparar para uma prova de Imunologia.
Aos 19 anos, foi aprovada como Técnica de Patologia na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, cargo que exerceu por 20 anos.
No entanto, sempre sentindo o chamado do que considera ser a sua verdadeira paixão e vocação, que é o magistério, Carol Rocha ingressou no Gran em 2017, passando a auxiliar, desde então, concurseiros de todo o Brasil a tornarem os seus sonhos uma realidade.
Em 2019, Carol Rocha foi ainda mais longe, pedindo a exoneração do cargo público para se dedicar integralmente à missão de lecionar, tornando-se, então, professora universitária!
Em entrevista para a equipe do Gran, a professora Carol Rocha contou mais sobre as suas experiências pessoais, profissionais e acadêmicas. Venha conferir!
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Confira abaixo a entrevista completa com a professora Carol Rocha
Sempre com um sorriso no rosto, a professora Carol Rocha é conhecida pela sua personalidade extrovertida e o seu bom humor. Dessa forma, ela é capaz de transformar até mesmo as disciplinas mais difíceis (como Bioquímica), em desafios interessantes e momentos agradáveis.
Natural de Ceilândia Norte, ela conta como teve uma vida feliz, mas sem muitas condições financeiras. Assim, teve de batalhar desde cedo, trabalhando pela primeira vez aos 10 anos como entregadora de jornal!
Na faculdade, para ajudar a pagar pela mensalidade, ela também dava aulas particulares. Aos 19 anos, foi aprovada em seu primeiro concurso público!
Confira abaixo a entrevista completa com a professora Carol Rocha!
Questões pessoais – Professora Carol Rocha
Para Carol Rocha, o estudo é bem mais do que o caminho para a mudança de vida: é também a sua atividade preferida.
Contudo, passar tempo com a família e com seus animais de estimação, além de escutar música e jogar videogame são outras atividades que a professora Carol Rocha aprecia muito!
Conheça abaixo mais curiosidades sobre Carol Rocha!
1. Qual é a sua naturalidade?
Nasci em Brasília e fui criada na Ceilândia Norte. Nunca morei fora, mas já viajei muito a trabalho. Conheço praticamente todas as unidades da federação
2. Quantos anos você tem?
Eu tenho 43 anos e, desde muito nova, gosto de trabalhar. O meu primeiro trabalho foi aos 10 anos de idade, entregando jornal pelas ruas do Setor “O”, um dos bairros da Ceilândia.
3. Quais são os seus passatempos favoritos?
Eu meus horários livres, gosto de estar com minha família e com meus bichos. Aqui em casa adoramos ouvir disco de vinil, sobretudo pop rock, metal, rock nacional e MPB.
Para me distrair, gosto de jogar videogame, é um momento descontraído que me ajuda a ter ócio para criar quando necessário.
Outra coisa que gosto muito de fazer é acompanhar as fases da Lua; isso me ajuda em questões de espiritualidade e de controle da ansiedade.
4. Compartilhe uma curiosidade aleatória sobre você
Eu sou muito espontânea, expansiva e carismática. Adoro fazer novas amizades. Mas se eu tiver que eleger algo que gosto muito mesmo e que me dá um prazer gigantesco é estudar.
Questões sobre trabalho e estudos – Professora Carol Rocha
Formada em Farmacêutica Bioquímica, a professora Carol Rocha conquistou a sua primeira aprovação em concursos públicos muito cedo, tendo atuado, como professora temporária da UnB, além de Técnica de Patologia na SESDF por 20 anos!
Em 2019, pedindo a exoneração, a professora Carol Rocha agora se dedica integralmente à missão de ensinar e tem como próximo objetivo aperfeiçoar-se em técnicas didáticas para auxiliar as pessoas com TEA, TDAH, TOD, dislexia, dentre outros.
Continue conferindo mais detalhes sobre a jornada acadêmica e profissional da professora Carol Rocha!
1. Além do Gran, você tem uma carreira na qual atua profissionalmente?
Sou professora universitária. Comecei como professora temporária na UnB (Universidade de Brasília) na disciplina de Imunologia. Em 2017 fiz o teste para o Gran, a convite de uma das professoras da Saúde.
Cheguei super insegura no estúdio do Sudoeste, que hoje não existe mais. Foi inesperado, mas conforme as aulas foram passando e eu gravando, fui pegando gosto pela coisa e agora sou super descontraída em frente as câmeras, zero timidez ou inibição.
No meu dia a dia, ensino disciplinas que atormentam meus alunos, como por exemplo, Bioquímica (quem é da saúde sabe do que estou falando, rs).
Para diminuir esse terror que é a Bioquímica, aplico metodologias no ensino superior que os envolvem nos estudos, de forma significativa, formativa e que instigue a curiosidade, aplicando situações do dia a dia para ajudar no aprendizado.
Aqui no Gran procuro ensinar trazendo significado também, mesmo que seja para concursos, onde ensinamos técnicas para resolução de questões, pois acho que o aprendizado significativo é mais potente para a memorização quando se trata de assuntos complexos e difíceis.
2. O que te motivou a escolher essa profissão?
Sem dúvidas, a profissão docente me escolheu. Sou Farmacêutica Bioquímica desde 2004 e atualmente faço Psicopedagogia no Gran Faculdade.
Transformar a vida das pessoas por meio da educação foi e é a maior motivação que tenho para trabalhar todos os dias. Eu gosto do meu trabalho, sou animada! Sou feliz!
Pra mim, não existe nada mais encantador do que olhar nos olhos de uma pessoa e perceber que a vida dela mudou com ajuda das minhas orientações.
Não consigo colocar em palavras, descrever o que sinto quando percebo o olhar de uma pessoa quando aprende algo que eu consigo ensinar.
É indescritível o sentimento que tenho. É inexplicável (um dia consigo descrever). Essa, sem dúvidas, é minha motivação.
3. Como você se tornou professora?
Na verdade, a minha primeira experiência como professora foi ainda na faculdade. Eu não tinha dinheiro para pagar, não existia FIES. Eu só tinha os consignados do emprego público. Então, para conseguir pagar, eu dava aulas particulares.
Uma cena que me marcou aconteceu em um dia de prova de imunologia: todos os colegas apavorados e eu ensinando a matéria para dois colegas que tinham pagado duas horas para eu ensinar.
Para dar aula para eles, peguei uma sala de aula e comecei a ensinar no quadro. Quando eu me virei, metade da turma estava assistindo a minha aula e hoje, lembrando daquele dia, percebo que minha vocação era ser professora. Me emociono ao lembrar desta ocasião.
4. O que você mais gosta em ser professora?
Sem dúvidas, a transformação de uma pessoa. O conhecimento liberta, emancipa! O conhecimento transcende a realidade, mexe com o imaginário e com o processo criativo.
Nossa espécie é diferente das outras pela inteligência que possuímos e uso isso na sala de aula para ensinar e transformar a vida de pessoas.
5. Há quanto tempo você dá aulas?
Formalmente, sou professora desde 2016, quando passei no concurso como professora temporária da UnB; Mas durante a minha carreira profissional, como assessora científica, eu já ensinava automação em análises clinicas desde que me formei. Minha carreira foi construída em treinamentos, ensino e pesquisa desde sempre.
6. Quais são as matérias que você leciona no Gran?
Ensino disciplinas que envolvem análises clínicas e pesquisa, tais como bioquímica, hematologia, imunologia, microbiologia, parasitologia, controle de qualidade laboratorial, biossegurança, interpretação de exames laboratoriais. Tudo que envolva laboratório clínico, estou com nossos queridos alunos!
7. Quais foram os principais desafios na sua carreira?
Um dos maiores desafios foi enfrentar a família quando eu queria pedir exoneração de um cargo público. Oras, eu vim de uma família sem privilégios! Estar em um cargo público era o sonho de qualquer um, mas, para mim, não era. Eu quis arriscar e arrisco todos os dias não estudando para concursos.
Eu quero mesmo ser professora e quero viver bem com essa escolha. Outro grande desafio foi escolher o Doutorado. Passei quase três anos paralisada tentando decidir entre pesquisar ciências ou educação, até que um belo dia resolvi sair de cima do muro: ESCOLHI EDUCAÇÃO!
Espero muito poder ajudar as pessoas em suas limitações e dificuldades em aprender por meio das metodologias corretas e adequadas para elas.
8. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?
Planejamento, feedback dos meus pares e dos meus alunos, além de observar as pessoas que chegaram onde eu quero chegar. Essa é minha tática, vamos ver se chegarei onde eu quero!
9. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?
Eu me formei em Farmácia Bioquímica em 2004 e escolhi essa formação, pois eu já era técnica em laboratório de análises clínicas. Trabalhei na área o pela primeira vez aos 15 anos, como estagiária pelo IEL.
Aos 19 anos passei no meu primeiro concurso público, como técnica de patologia, e exerci o cargo na SESDF por 20 anos. Pedi exoneração em 2019, antes da pandemia, pois não via mais sentido naquela profissão; afinal, eu queria mesmo era ser professora.
Em 2023 passei no concurso da UnDF para professora de Bioquímica e aguardo a convocação, mas o concurso dos meus sonhos é ser professora na Universidade de Brasília, quem sabe um dia!
Sou mestre em Ciências Farmacêuticas pela UnB e estudei o diagnóstico laboratorial de doença celíaca, mas agora, quero fazer meu doutorado em Educação, afinal, essa é definitivamente a minha vocação.
Por isso, atualmente pesquiso metodologias inovadoras em sala de aula e estou cursando Psicopedagogia, pois, no futuro, quero ser referência em minha cidade em metodologias de ensino aprendizado para adultos com transtornos como TEA, TDAH, TOD, dislexia e tantos outros; pois aqui no Gran aprendi uma coisa: TODO MUNDO PODE!
Então, quero ser uma facilitadora nesta conquista das pessoas que acham que possuem limitação, mas não sabem como superar as dificuldade. Quero genuinamente ajudar e tenho plena convicção que consigo!
10. Você tem alguma mania durante os estudos? Andar, falar sozinho, mascar chiclete?
Mania?? Falar sozinha e brigar comigo mesma quando não estou entendendo algo… haha! É bem estranho para quem vê de fora.
11. Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?
ahhh, eu sempre fui nerd, mas MATEMÁTICA, PELO AMOR DE DEUS!!! Zerei a prova de matemática do concurso!!! Nem sei como passei (mentira, sei sim, fui muito boa no que sei, rs). Ainda bem que não tinha pontuação mínima, senão teria reprovado neste concurso.
12. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?
Sempre foram as biológicas. Química, biologia, anatomia, fisiologia, bioquímica, sempre foram as melhores disciplinas. Eu me amarrava em estudar e ainda curto!
13. O que você faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?
Eu percebo que está na hora de uma pausa. Vou jogar vídeo game, assistir um filme, vou escrever em meu diário. Não procuro me culpar, tento entender o que há de errado e tento achar meu rumo, sabendo que existem bons dias e maus dias.
14. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.
Eu acho que estou caminhando para este momento. Sou mãe solo e meu filho tem algumas dificuldades inerentes ao TDAH, que é muito desafiador para ele e para quem convive com ele.
Como ele agora tem 15 anos, consigo olhar mais pra mim, pois ele já está ficando mais independente e consegue fazer muitas coisas sem que eu tenha que ficar dedicada a ele.
Estou aqui, observando, atenta, mas agora consigo me dedicar um pouco mais à minha carreira e acredito que eu esteja caminhando para a tal independência financeira.
Vamos ver o que nos aguarda no futuro, sem ansiedade ou pressa, apenas entendendo que tudo tem seu tempo e seu momento.
15. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?
Ainda estou caminhando para meu objetivo. Tenho um plano e estou executando com cautela e aprendendo com meus erros e acertos. O que me mais me motiva é que o mundo precisa de professores com o meu perfil e decidi não desistir de mim e nem da carreira docente.
16. Se você pudesse voltar no tempo, qual dica você daria a si mesma?
Como eu disse, o meu sonho é viver bem com a minha vocação: ser professora e viver disso. Eu diria para mim: “Não seja tão exigente com você mesma, ninguém vai te amar e te querer tão bem quanto você. Siga os seus sonhos, você é maravilhosa no que faz! Se cuida! Com amor, Carol.”
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Por onde começar? Quais tipos de concurso existem? Como funciona o serviço público?
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