Como enfrentar o desânimo após a liberação do gabarito preliminar

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5 de Novembro de 2018

Saiba como enfrentar o desânimo após a liberação do gabarito preliminar

Saiba como enfrentar o desânimo após a liberação do gabarito preliminar

Quando o gabarito preliminar sai, existe uma ansiedade que toma conta do candidato, a correção da prova se torna um ritual. Algumas pessoas sequer corrigem suas provas, por medo de não terem alcançado a nota desejada e se depararem com o desânimo de recomeçar o processo de estudo. Antes de iniciar esta leitura, sinta-se incentivado a conferir o gabarito e suas respostas!

Se você estiver lendo este texto, provavelmente já se deu conta de que sua nota na prova não foi o suficiente para passar no concurso pleiteado. Antes de mais nada, gostaríamos de parabenizá-lo, porque você se dedicou, utilizou seu preciosíssimo tempo investindo nos seus sonhos e deseja ler algo que te ajude a corrigir as falhas e te incentive a prosseguir.

Passar em um concurso não depende apenas do quanto você sabe, mas se o seu físico, emocional e psicológico estão equilibrados. Talvez você já tenha ouvido algum concursado dizer “era o meu dia”, porque tudo contribuiu para que ele passasse. Exatamente aquilo que ele estudou foi cobrado na prova, o candidato já havia aprendido a lidar com a pressão da forma adequada. Conseguiu se preparar da melhor forma possível.

O seu dia também chegará, mas você precisa lidar com a frustração de uma nota inferior ao que você esperava. A frustração acontece quando desejamos que algo saia exatamente como imaginamos e não é o que ocorre. Ela tende a nos levar ao desânimo, nos faz acreditar que somos incapazes, que, mesmo “fazendo a nossa parte”, parece não ser o suficiente. Ocorre que você pode tomar o controle dessas sensações e optar por enfrentar o que você chama de “fracasso”.

Aliás, a palavra fracasso significa “som estrepitoso provocado pela queda”. É assim que os candidatos se sentem: como se tivessem caído. Você não se pode permitir ficar caído. Ao invés de passar dias ou até meses remoendo o fato de não ter passado no concurso almejado, tire alguns dias para você! E a recomendação aqui é de três dias, nos quais você poderá seguir alguns passos para se reerguer.

No primeiro dia, fique chateado mesmo, porque você é humano. No segundo dia, não seja autopiedoso, mas se console lembrando de todas as coisas das quais você abriu mão para alcançar seus sonhos. Lembre-se do quanto foi esforçado, dos momentos em que estava cansado, mas continuou sentado, tentando aprender aquela matéria.

Lembre-se de todas as suas atitudes que foram positivas no seu processo de estudo. Daquilo que você fez de certo. Por fim, faça um favor a si mesmo, coma algo e faça uma atividade que você deixou de fazer, mas que te faz feliz. No terceiro dia, faça uma análise sobre seu processo de estudo, especialmente sobre os erros cometidos. Pense em como corrigi-los.

Não somos todos iguais, se os três dias não forem suficientes, respeite o seu tempo, mas não procrastine ou desconsidere o fato de que o próximo concurso pode ser aquele em que você dará um grito de vitória ao ver seu nome na lista de aprovados. Não se esqueça de todas as pessoas e coisas que você já tem e do quanto somos abençoados por termos novas chances. Gratidão acima de tudo!

Não se preocupe com a feição que as pessoas fazem quando você diz que não foi bem. Elas não sabem pelo que você tem passado, nem levam em consideração que você era a pessoa mais interessada em passar, mas elas se surpreenderão com os seus resultados, ao verem que você não desistiu.

A dica de ouro é: não se compare com o seu colega. Caso um conhecido, que estuda na baia ao lado, tenha passado, fique feliz por essa pessoa. Você sabe o quanto é difícil estar na posição de “concurseiro”. A vez dele ter chegado não impede a sua, e o que é seu é seu! Acenda essa chama de fé novamente, limpe a mente com bons pensamentos e foque o próximo concurso.

Alcançando uma boa nota ou não, compreenda que o gabarito preliminar não pode ser um marco de desistência. Portanto, após tudo o que foi exposto, tome a decisão de procurar um edital, que seja interessante para a área de atuação que você deseja e se esforce em montar um novo plano de estudo para uma nova tentativa.

Enfatize a palavra “novo” e reforce, em sua mente, que alimentar pensamentos de que você perdeu uma oportunidade, ou que você queria passar naquele concurso, te farão perder tempo. Primeiro, porque nada está perdido e o que você estudou será aproveitado para novos concursos. Segundo, o fato de você não ter sido aprovado não será alterado pelos seus pensamentos.

O que alterará a sua situação é continuar se dedicando e corrigir os erros no processo de estudo. A recomendação é de que as respostas das questões que você errou sejam buscadas e grifadas em seu livro, lei seca e informativos da justiça. Você nunca mais irá errá-las, se aprender o conteúdo delas e confirmar, por seus próprios olhos, que as respostas existem.

A semana que se segue à publicação do gabarito preliminar é de organização. Então, organize-se! Organize seus pensamentos, sentimentos, anulando a frustração. Analise o seu processo de estudo, verificando quais os ajustes necessários. Procure tomar conhecimento de um concurso que você gostaria de fazer e a data prevista para ele.

Nessa etapa, é aconselhado que o edital tenha matérias similares às cobradas na sua última prova. Não queremos perder tempo, começando a estudar matérias do “0”. Faça um novo plano de estudo, apontando as horas em que você, verdadeiramente, estudará. Se há algo que te ajuda é a sinceridade consigo mesmo.

Após isso, é colocar em ação o que você organizou na teoria. E, na teoria, tudo parece mais fácil! Mas lembre-se de que a seu favor você tem uma palavra chamada “perseverança”. Ela é a chave para o seu sucesso. Quem sabe você não é surpreendido, achando que vai passar para um concurso e é aprovado em outro, muito melhor.

Acredite em você! Ninguém pode te parar ou impedir a tua vitória, a não ser você mesmo. Comece vencendo o desânimo, a frustração, a  vitimização, a vontade de desistir, a procrastinação… Levante-se e caminhe rumo à conquista dos seus sonhos.


Micael Portela Freitas – Escrivão de Polícia na PCDF, 27 anos, graduado em Ciências Contábeis (UnB) e graduando em Direito. Támbém é especialista em Perícia Contábil, e foi aprovado nos Concursos para técnico administrativo do HFA (C.R.), apoio administrativo da Secretaria de Educação (no cargo de 2011 a 2016), analista do MPU (C.R.) e PCDF/Escrivão (no cargo de 2016 até a presente data).


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