Três princípios básicos para uma vida vitoriosa. Por Wellington Antunes

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23 de Maio de 2017

vida vitoriosa

“Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 João 5:4)

Todos nós desejamos ter uma vida vitoriosa. Consciente ou inconscientemente, ansiamos pela realização dos nossos planos. Queremos alcançar nossas metas. Viver nossos sonhos.

Quando falamos em metas ou em vitórias, há um segmento fértil de histórias de superação e de sucesso: os esportes.

Em todas as espécies de práticas esportivas – futebol, basquete, vôlei, tênis –, há grandes competidores, verdadeiros ídolos que, em alguns casos, arrastam multidões pelos resultados que alcançaram.

É interessante que grande parte dos fãs desses ícones não conhece o caminho que eles tiveram de trilhar para chegar ao ouro, à vitória. Sabe-se que eles são vencedores, que desenvolveram um papel imprescindível em suas equipes para que elas pudessem vencer; mas, na maioria dos casos, os bastidores, os treinos e os obstáculos que esses atletas tiveram de enfrentar ficam em segundo plano.

Nessa linha, está a trajetória de Michael Jordan, considerado o maior jogador de basquete de todos os tempos. Ele levou seu time, o Chicago Bulls, a conquistar seis títulos na NBA. Além disso, ganhou duas medalhas de ouro em jogos olímpicos.

Além de jogador (hoje já fora das quadras, em jogos oficiais), Jordan é escritor, especialmente sobre temas motivacionais voltados à superação.

Em um de seus livros – “Nunca deixe de tentar” –, Jordan ressalta a importância de fixar metas, de manter o foco e de não se deixar paralisar pelo medo, para aqueles que desejam atingir seus objetivos e realizar seus sonhos.

Com fundamento nas lições que extraí desse livro, eu quero compartilhar três princípios básicos para uma vida vitoriosa.

Vale destacar que esses princípios podem ser aplicados em qualquer área da sua vida. Se você possui um sonho, se possui projetos a alcançar, conheça e aplique esses princípios básicos em sua vida.

Vamos lá!

 

1º princípio básico – Fixe metas 

“Um passo de cada vez. Não consigo imaginar nenhuma outra maneira de realizar algo.” – Michael Jordan 

Qual a sua meta? Nestes mais de 10 anos envolvido e comprometido com o mundo dos concursos públicos, eu já ouvi “milhares” de vezes a seguinte frase: eu quero passar em qualquer concurso.

Eu sei que, diante das dificuldades da vida, há momentos em que precisamos de algo para começar. Há momentos em que as situações da vida não nos dão muitas oportunidades de escolha. Eu entendo isso.

Entretanto, na maioria das vezes que me deparei com alunos que estavam dispostos “a passar em qualquer concurso”, o que presenciei foi exatamente o oposto: não havia aprovação em nenhum concurso.

E por que isso?

Olha só! Estudar para uma área específica (tribunais, polícia, fiscal, controle, jurídica…) já não é tarefa fácil. Imagine então estudar para áreas totalmente distintas?

Hoje, estudo para concurso da área policial. Amanhã, área administrativa. Depois, área médica.

Isso dificulta demais a consolidação de uma bagagem necessária à aprovação, em virtude das diferentes matérias exigidas em cada área.

Precisamos definir aonde queremos chegar!

Defina uma área. Defina um cargo no qual pretende trabalhar. Isso reduzirá o desgaste na jornada, na medida em que, ao estudar para uma área ou cargo, você terá um número mais específico de matérias que normalmente são cobradas. A repetição ajudará bastante o aprendizado e o acúmulo de conhecimento.

Jordan, no livro mencionado, disse que “sempre fixava metas de curto prazo. Com isso, a cada etapa cumprida, havia uma motivação a mais para a etapa seguinte”.

Isso é importante: sua meta (macro) é ser aprovado e nomeado. Mas na jornada, defina metas mais curtas. Exemplos: número de exercícios resolvidos por dia/semana; fechar o conteúdo de uma determinada matéria em certo prazo; alcançar, pelo menos, a nota mínima para ser considerado aprovado (isso no início dos estudos).

Nesse ponto, Jordan afirma que “é necessário visualizar aonde se quer chegar”. E mais: diz ele que devemos “dar pequenos passos de cada vez, pois cada etapa é como uma peça de um quebra-cabeça – juntas elas formam uma imagem” (inteira).

Mas um ponto deve ser ressaltado: precisamos estabelecer metas realizáveis e realistas diante da nossa vida; das nossas dificuldades. Não adianta você fixar metas levando em conta a quantidade de horas de estudos de outras pessoas, por exemplo. Isso não te ajudará. Na verdade, poderá gerar frustrações.

#meta

“O verdadeiro talento está na capacidade de trabalhar duro na busca de um objetivo preciso.” – Revista Fortune. 

 

2º princípio básico – Enfrente o medo

“O medo é uma ilusão.” –  Michael Jordan

O medo, se não dominado, pode nos dominar e nos impedir de realizar aquilo que desejamos.

Eu, após um incidente de afogamento, levado pelo efeito do medo, demorei mais de 25 anos para aprender a nadar.

Eu queria muito nadar. Ficava imaginando os movimentos. Mas, quando eu entrava na piscina, o medo me dominava. Eu ficava, literalmente, paralisado.

Depois que venci essa barreira, com a ajuda de Deus e de amigos (verdadeiros irmãos), percebi o tamanho da ilusão que eu criava, todas as vezes que pensava em tentar nadar.

Normalmente, quando temos medo de algo, pensamos nos resultados sempre de forma negativa. E mais: geralmente, potencializamos esses resultados. São verdadeiros gigantes criados em nossa mente.

Na preparação para concursos, não é diferente: há o medo da derrota; da frustração; da rejeição; das críticas.

Voltando às lições de Jordan, disse ele: “Não fico pensando nas consequências de errar um arremesso decisivo. Por quê? Se estou mergulhando em uma situação, mentalizo que vou ser bem-sucedido. Não fico imaginando o que vai acontecer se eu fracassar”.

E acrescenta o astro do basquete: “O meu conselho sempre é pensar positivo e buscar em cada fracasso o combustível para uma nova tentativa. Às vezes, o insucesso nos deixa mais perto de onde queremos chegar. Toda vez que faço algo que não funciona, fico mais perto de encontrar uma solução”.

Isso é fenomenal! Precisamos saber o que está saindo errado. Com isso, poderemos mudar estratégias e evitar a repetição dos mesmos erros.

Vença o medo e avance!

 

3º princípio básico – Comprometimento 

“Não existem atalhos.” – Michael Jordan 

Segundo o Dicionário Aurélio, comprometimento é o ato de assumir compromisso; de obrigar-se; de envolver-se com algo; de se empenhar.

Todas essas derivações da palavra comprometimento são essenciais àquele que pretende alcançar seus objetivos.

Há um “preço” a ser pago para alcançarmos nossas metas. Esse preço envolve tempo, renúncia, persistência, investimento financeiro etc.

Em “Nunca deixe de tentar”, Jordan ressalta que “sempre acreditou que se trabalhasse duro, os resultados viriam”. Diante disso, Jordan encarava os treinos com a mesma intensidade que os jogos.

Olha que lição espetacular! Em nossa jornada, precisamos encarar o período de preparação (o treino) com a mesma intensidade que encontraremos no dia “D”.

Isso, na preparação para concursos, exige conhecimento da banca examinadora, do nível das questões e da doutrina e da jurisprudência exigíveis.

Conhecer o “inimigo” faz toda a diferença na guerra.

Jordan acrescenta: “Eu não podia fazer corpo mole no treino e, mais tarde, quando precisasse daquele esforço extra durante o jogo, achar que estaria ao meu alcance”.

Eu sempre tenho dito que quanto mais ousado for o seu projeto, tanto mais esforço ele exigirá de você.

Os obstáculos são naturais no caminho daqueles que se dispuseram a alcançar suas metas. Não se surpreenda! Espere-os e busque estratégias para vencê-los.

Nesse ponto, Jordan esclarece que “sempre haverá pedras no caminho, mas os obstáculos não devem pará-lo. Se você se depara com uma muralha, nada de fazer meia-volta e desistir de tudo. Tente arrumar um jeito de escalar, atravessar ou então contornar essa muralha”.

Outro ponto importante: lembra que iniciamos nossa conversa falando de metas? Pois é: não podemos perdê-las de vista. Com isso, embora existam obstáculos em nossa jornada, eles não serão capazes de nos fazer parar, pois estamos concentrados e fixados nas metas.

Eu me recordo de que, durante a minha preparação para a Câmara dos Deputados, a maioria das pessoas que tomavam conhecimento da minha empreitada me falavam que seria “muuiiitooo” difícil, que não daria para mim, que era melhor tentar outra área…

Eu não dei ouvidos a isso! Prossegui firme em meu plano e, graças a Deus, alcancei a minha vitória.

Nessa linha, Jordan diz que “temos que ser fiéis aos nossos planos, pois muitos tentarão nos rebaixar ao seu nível por não conseguir realizar certas coisas. Eles estão em busca de um atalho. Mas poucos conseguem chegar a algum lugar por atalhos”.

E conclui o grande ídolo do basquete: “São pouquíssimas pessoas que ficam ricas jogando na loteria. Isso até acontece, mas as probabilidades são extremamente pequenas. A maioria chega lá de maneira honesta, estabelecendo metas e se comprometendo a atingi-las”.

Eu tenho recebido, quase que diariamente, contatos de queridos alunos que seguiram um passo a passo bem parecido com o que temos conversado aqui.

Pessoas normais, cheias de dificuldades, mas que não se conformaram com o estado em que se encontravam. Pessoas guerreiras que, após estabelecerem a meta, “arregaçaram as mangas” e decidiram pagar o preço pela sua vitória.

Atitude é tudo! Não adianta ficarmos apenas desejando. Temos de ir à luta. Aprender com as derrotas. Corrigir os erros.

É assim que teremos uma vida, de fato, vitoriosa.

Estamos juntos nessa jornada.

 

Conte conosco!

Wellington Antunes


Wellington Antunes

Professor de Direito Constitucional. Licitações, Contratos e Convênios. Servidor Efetivo do MPU. Aprovado para Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados/2014 (aguardando nomeação) Aprovado para Analista de Finanças e Controle da CGU (aguardando nomeação). Graduado em Administração Pública. Pós-graduado em Direito Administrativo no IDP (Especialista). Instrutor interno do MPU (atuante na área de Licitações e Contratos, entre outras funções – pregoeiro, elaboração de Editais, Projetos Básicos e Termos de Referência, instrução de processos de dispensa e de inexigibilidade)

 

 


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