Você sabia que a inauguração do primeiro Laboratório de Genotipagem de Grupos Sanguíneos do Centro-oeste é resultado de um projeto de 3 anos de muita pesquisa, coordenado por Diego Franciel?
Com o novo laboratório, a Fundação Hemocentro de Brasília passou a ser capaz de realizar exames essenciais em muito menos tempo. Antes da inauguração, as análises precisavam ser realizadas em São Paulo, o que tornava mais lento o diagnóstico e consequente cuidado dos pacientes.
Além desta grande conquista, em seu dia a dia, o professor Diego Franciel transforma vidas através de melhorias na área de saúde transfusional e imuno-hematologia.
Compartilhando os seus conhecimentos, Diego Franciel também auxilia, desde 2018, concurseiros e concurseiras de todo o Brasil a conquistarem o cargo dos sonhos na iniciativa pública!
Conversamos com o professor Diego Franciel para conhecer um pouco mais sobre a sua trajetória. Siga a leitura e confira!
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Série “Conheça o Seu Professor” :
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Confira abaixo a entrevista completa com o professor Diego Franciel
Atuando como Chefe do Núcleo de Imuno-hematologia (NUIH) da Gerência de Laboratórios (GELAB) , Técnico de Laboratório no Laboratório de Imuno-hematologia de Pacientes e professor do Gran, Diego Franciel tem uma rotina corrida, mas muito feliz.
Sempre envolvido em melhorias em sua área de atuação, ele segue se especializando e fazendo a diferença no setor público e na realidade dos alunos, dia após dia!
Confira abaixo a entrevista completa com o professor Diego Franciel!
Questões pessoais – Professor Diego Franciel
Canarana, cidade no interior do Mato Grosso, possui uma área de pouco mais de 10 mil km² e cerca de 20 mil habitantes, de acordo com a estimativa do IBGE em 2017. E foi nesta cidade, cercada de florestas e fazendas, que o professor Diego Franciel nasceu.
Desde cedo, ele desenvolveu um grande amor pela natureza e pelos animais, trazendo consigo até hoje e com muito carinho, lembranças da época em que desbravava matas e mergulhava nas lagoas.
Mesmo depois de se mudar para Brasília, Diego Franciel manteve o amor vivo, comprando uma chácara na qual pode se dedicar a um de seus hobbies preferidos: cuidar de plantas, animais e ficar em contato com a natueza.
Conheça abaixo mais curiosidades sobre o professor Diego Franciel!
1. Qual é a sua naturalidade?
Nasci no interior de Mato Grosso, em uma pequena cidade chamada Canarana, próxima ao parque nacional do Xingu e cercada por florestas e lavouras.
A maior parte da minha família trabalhava ou com criação de gado ou com plantação. Morei até a minha adolescência lá.
Na infância a minha diversão era jogar futebol com os amigos, desbravar matas, tomar banho na lagoa do sítio do meu avô e pescar com minha família; aliás este último era o meu programa favorito.
Cidade do interior não tínhamos muitas opções além dessas ligadas à vida do campo, haha. Sempre amei a natureza e os animais.
2. Quantos anos você tem?
Tenho 38 anos.
3. Quais são os seus passatempos favoritos?
Tive a oportunidade de comprar uma chácara em Brasília, onde moro atualmente. Então, meu hobbie hoje é cuidar das plantas, animais e curtir a natureza.
Aqui em casa temos muitos moradores: são 7 cachorros (4 filhotes que encontrei abandonados perto da minha chácara), um cavalo, patos, galinhas, papagaio e calopsitas. Também gosto de sair para passear e viajar com minha família.
4. Compartilhe uma curiosidade aleatória sobre você
Sempre fui muito curioso e estudioso. Apesar ter nascido no interior e ter aptidão pela vida na campo, me formei em Biomedicina. Logo que me formei, consegui passar no concurso do Hemocentro de Brasília, onde atuo até hoje, no Laboratório de Imuno-hematologia.
Questões sobre trabalho e estudos – Professor Diego Franciel
Muito estudioso e curioso desde a infância, o amor pela área de pesquisa científica de Diego Franciel veio de maneira natural, guiando-o para a graduação em Biomedicina.
Contudo, apesar do cotidiano corrido (com duas funções no FHB), Diego Franciel ainda foi capaz de conquistar especialização em Epidemiologia, Mestrado em Genética, Doutorado em Ciências da Saúde e lecionar aulas no Gran.
Abaixo confira ainda mais sobre as conquistas acadêmicas e profissionais do professor Diego Franciel!
1. Além do Gran, você tem uma carreira na qual atua profissionalmente?
No Hemocentro de Brasília acumulo duas funções: uma no Laboratório e outra em Agência Transfusional, onde atuo como Supervisor. Tenho uma rotina bem puxada, por isso, no Gran faço minhas gravações à noite.
2. O que te motivou a escolher essa profissão?
Eu digo que a minha profissão me escolheu. Entrei na faculdade sem saber direito o que era, mas me apaixonei logo no início.
Aproveitei muito o tempo que estive na faculdade: participei de projetos de iniciação científica, fui monitor, participei de muitos congressos, palestras, eventos acadêmicos, ajudei a criar a primeira liga acadêmica do meu curso; tudo isso abriu muitas portas na minha vida.
Após formado, meu sonho era atuar como perito criminal na área laboratório, fazendo exames de biologia molecular (minha grande paixão). Mas, mais uma vez fui escolhido, desta vez pela Hemoterapia.
Aprendi a amar essa área e hoje posso dizer com alegria que tenho contribuído para a melhoria e inovação dos serviços prestados aos pacientes com necessidade transfusional.
3. Como você se tornou professor?
Também foi algo por caso: mais uma vez fui escolhido. Eu me tornei professor de fato ao assumir o desafio de substituir um colega em um curso de graduação, visto que ele havia sido nomeado em um concurso.
Mas, antes disso, já realizava treinamentos internos no Hemocentro de estagiários e recém nomeados em concursos públicos.
Em um desses treinamentos, conheci a profa Pollyana Lyra, recém nomeada no Hemocentro. Pouco tempo depois ela me convidou para ministrar algumas aulas de hemoterapia no Gran, isso em 2018.
Na época só éramos eu e ela na equipe de Farmácia e de Biomedicina. Desde então, sou professor do Gran com muita satisfação.
4. O que você mais gosta em ser professor?
O meu maior combustível, assim como a da maioria dos professores, é a satisfação de ver nossos alunos conquistando os seus sonhos. A cada aprovação, me sinto aprovado também.
5. Há quanto tempo você dá aulas?
Há 7 anos.
6. Quais são as matérias que você leciona no Gran?
No Gran, leciono diversas matérias da área de análises clínicas, hemoterapia e pesquisa científica.
7. Quais foram os principais desafios na sua carreira?
O meu maior desafio profissional foi a implementação de um novo laboratório no Hemocentro de Brasília. Em 2019, fui convidado a assumir o cargo de Gerente de Imuno-hematologia.
Aproveitando minha paixão pela pesquisa científica e experiência acadêmica, assim como a de alguns colegas, minha equipe e eu montamos um projeto de pesquisa inovador, visando implantar um novo laboratório para melhorar o atendimento de pacientes com necessidade transfusional e de doadores de sangue.
Após muitos esforços, dedicação e três anos de pesquisa, conseguimos inaugurar o primeiro Laboratório de Genotipagem de Grupos Sanguíneos do Centro-oeste.
Exames que antes eram realizados em São Paulo, com resultados liberados após cerca de 30 dias, agora são feitos em poucos horas em Brasília, o que trouxe uma grande melhora no atendimento de milhares de pacientes atendidos no Hospitais públicos do DF. Tenho muito orgulho de ter coordenado este projeto.
8. Quais foram suas melhores táticas para conseguir chegar ao seu objetivo?
Dedicação, força de vontade, perseverança e saber lidar com as derrotas. Aliado a isso, o planejamento faz toda a diferença.
9. Qual a sua graduação? Possui alguma especialização?
Como já informei, sou Biomédico. A minha curiosidade nata e a afinidade pela área da pesquisa científica foram os combustíveis para eu conseguir conciliar o serviço público com os estudos.
Assim, mesmo trabalhando, consegui fazer especialização em Epidemiologia, Mestrado em Genética e Doutorado em Ciências da Saúde.
10. Em quais matérias você teve mais dificuldade enquanto estudava?
Parece ironia, mas tive muita dificuldade em matérias que hoje leciono, como hematologia.
11. Em quais matérias teve mais facilidade durante os estudos?
Algumas eu tinha mais afinidade, como fisiologia, bioquímica e biologia molecular; mas nem por isso, deixava de estudar.
12. O que você faz nos dias em que a motivação falha em aparecer?
Ter o esclarecimento de que dias ruins passarão, assim como os bons… A vida é feita de fases, boas e ruins. Ter fé é fundamental!
13. Fale um pouco sobre a sua jornada de aprovação no cargo público e/ou grande conquista em sua trajetória até o momento.
Implantação do Laboratório de Genotipagem do Hemocentro, juntamente com a minha equipe.
14. Você já trabalha no cargo dos seus sonhos? Se sim, qual a sensação? Se não, qual é e por quê?
Sim, sou realizado no meu cargo atual. É claro que nem tudo são flores, principalmente no serviço público. Às vezes nos decepcionamos e nos frustramos muito.
Como nunca soube escolher muito bem, sempre fui escolhido, não posso afirmar que daqui um tempo ainda estarei neste mesmo cargo, na mesma instituição. O futuro a Deus pertence!
Dica final do professor Diego Franciel
Acho que primeiro o aluno precisa se conhecer: conhecer suas forças e limitações relacionadas ao estudo.
Cada aluno tem uma maneira mais eficaz de aprender, você precisa se autoconhecer. Estamos na era do estudo personalizado, no qual um método de estudo pode funcionar para alguns, mas não para outros.
Após isso, aí sim temos que focar no planejamento, que também deverá ser personalizado de acordo com as suas habilidades de aprendizagem.
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O que é a Série “Conheça o seu Professor”?
Por meio de entrevistas, a Série “Conheça o seu Professor” pretende aproximar ainda mais os alunos dos professores que diariamente participam das jornadas de aprovação por meio de materiais, videoaulas, lives! Se você gostou do conteúdo, fique ligado no Blog! Toda quarta-feira, a entrevista de um novo professor ou professora será publicada!
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