Concurso Fiocruz 2016: Aumento de 50% das vagas será solicitado ao MPOG pela Fundação

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13 de Maio de 2016

Concurso Fiocruz 2016Com autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para realizar concurso público desde abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Concurso Fiocruz 2016) tem tido um papel primordial, tanto nas descobertas científicas quanto na produção de materiais de combates aos mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya e ao vírus causador dessas doenças. E para continuar mantendo seu padrão de excelência, é preciso que ela conte com um quadro de pessoal reforçado.

Oficialmente a publicação do edital deve acontecer até 29 de outubro, mas conforme informações do diretor de Recursos Humanos, Juliano Lima, o documento deve ser publicado até o final de junho. Ele explicou ainda que todas as vagas servirão para substituir 170 trabalhadores terceirizados, que atuam em situação irregular.

E como esse número não acabará com todos os profissionais nessa situação, a Fiocruz pleiteará ao Planejamento a ampliação de mais 50% das 150 vagas, para poder contar com mais 75 servidores. Juliano Lima antecipou também que a organizadora já está sendo escolhida, e a definição oficial ocorrerá até o final de maio, além de ter assegurado que a maior parte das lotações será feita no Rio de Janeiro, sede da Fiocruz, e explicou como será a exigência para concorrer à carreira de assistente técnico, de nível médio. Leia a entrevista completa a seguir.

Logo após concluir seu último concurso para 400 vagas em 2014, a Fiocruz solicitou ao Ministério do Planejamento um novo pedido em meados daquele ano, para 600 oportunidades. Após quase dois anos, o pedido foi finalmente autorizado pela pasta, mas com um número bem aquém: 150 ofertas. Agora com a crise sanitária que o Brasil enfrenta, a prioridade nessa seleção será para carreiras que atuam diretamente com essa questão?

Juliano Lima – Nós iniciamos a negociação dessas vagas em 2014, assim que foi homologado o último concurso. De lá para cá muita coisa tem mudado, a situação do país. Chegamos a ter uma negativa da possibilidade de concurso, em função do quadro sanitário que estamos vivendo, onde a Fiocruz tem um papel central em várias frentes (tanto na produção de kits diagnósticos quanto na pesquisa principalmente, no desenvolvimento de uma vacina que estamos trabalhando em parceria com outras instituições, na assistência médica, enfim). A crise sanitária fez com que a gente retomasse as discussões com o Governo na perspectiva da possibilidade de contratação temporária, o que reabriu a discussão sobre o concurso, e conseguimos chegar a esse conjunto de vagas, e que a gente pretende destinar uma parcela significativa, uma prioridade àquelas áreas que estão mais intensamente envolvidas no enfrentamento da epidemia, principalmente nas carreiras de pesquisador e técnico. Em função da crise sanitária estamos rediscutindo a alocação dessas vagas.

E qual a importância desse concurso para a autarquia?

O concurso tem dupla importância para nós. Não só em função da emergência sanitária, mas representa uma oportunidade de reduzir o quadro de pessoal terceirizado, não estável. Isso também é importante para nós, e é óbvio que queríamos ter um quantitativo de vagas não vinculado ao desligamento. Mesmo com essa condição ele é bastante importante para a gente também, porque dota a instituição de um quadro estável de profissionais, que é sempre o melhor. E assim mantemos a política periódica de concursos a cada dois anos.

A Fiocruz tem a intenção de apresentar uma nova solicitação ao Ministério do Planejamento para tentar autorizar as 450 vagas restantes do pleito?

Vamos tratar de concluir esse concurso, porque o Planejamento tem uma política de não autorizar seleções havendo outra vigente, então é inócuo fazermos uma nova solicitação durante a vigência desse concurso. E provavelmente vamos enfrentar alguma dificuldade na autorização para nomeação. Logo, nossa perspectiva por enquanto não é fazer novo pedido para liberação das demais vagas. Até mesmo porque isso dependeria da aprovação, sanção do projeto de lei que amplia o quadro de pessoal da Fiocruz, principalmente nas carreiras de analista e de tecnologista, pois hoje estamos no teto, com praticamente todos os cargos ocupados. Todo o nosso empenho será em realizar o mais rapidamente esse concurso e garantir as nomeações. E assim que for autorizada, os aprovados serão chamados.

E quanto ao pedido ao Planejamento para ampliação de mais 50% das vagas autorizadas, ou seja, para poder contar com mais 75 servidores?

Pretendemos fazer essa solicitação tão logo a gente conclua o concurso, sim. A nossa intenção é contar com a expansão de 50% que permita a lei.Qual o número atual de servidores na Fiocruz hoje? E sobre o quantitativo de terceirizados?

Hoje são 5.434 profissionais em todo o Brasil, sendo 4.830 aqui no Rio de Janeiro, na nossa sede. Temos cerca de 1.300 terceirizados que ocupam cargos de servidores em todo o país. No Rio não tenho essa estimativa.

Em quais carreiras a carência de servidores é maior?

Há carência em todas as áreas, mas as principais estão nessas carreiras mais diretamente vinculadas ao enfrentamento da epidemia (técnico e pesquisador) e nas unidades técnico-administrativas centrais para a área de assistência, na área de nível médio administrativo. O cargo de assistente é um dos que têm grande carência, principalmente no que diz respeito à substituição de terceirizados.

Como a Fiocruz tem sede no Rio de Janeiro, então a maior parte das vagas será para o estado, sobretudo as de assistente técnico?

Sim, tanto no caso de assistente quanto nos outros cargos, a maior parte será para o Rio, isso não há a menor dúvida.

A carreira de assistente é um dos grandes destaques da seleção, pois é de nível médio. No entanto, no último concurso a carreira pedia experiência de um ano, como consta no Plano de Cargos da carreira. Isso se repetirá agora?

Provavelmente não. Estudamos a possibilidade de não incluir essa exigência, porque é um cargo de início de carreira, não há porque fazer essa distinção. Não vejo contribuição qualitativa. São pessoas que serão treinadas. Mas como temos esse elemento como requisito no Plano de Cargos da carreira, temos que analisar qual será a possibilidade real de tirar isso.E quanto ao conteúdo programático de assistente e das outras funções, já há alguma definição?

Como no último concurso não tivemos vagas de assistente, a nossa tendência é sim atualizar o conteúdo da prova, principalmente com assuntos que possam revelar o grau da atualização da pessoa em relação ao que o mundo está vivendo. É possível que agreguemos algum conteúdo novo, mas não posso antecipar. Não haverá conhecimentos específicos da carreira, será só prova objetiva. Para técnico, pretendemos valorizar bastante as provas práticas. Isso será só para essa função. Já no caso de pesquisador e especialista, haverá avaliações discursivas, de títulos e memorial/apresentação de projetos.

Deixe, por favor, uma orientação ou mensagem para os candidatos que já estão interessados nesse concurso.

A Fiocruz procura profissionais com elevada capacidade de leitura e de compreensão do papel dela no SUS e que consequentemente compreendam bem as políticas e desafios da saúde pública no Brasil. Então diria para todos, independentemente da carreira, que é muito importante estarem atentos aos desafios atuais e futuros do SUS, porque esperamos que ao ingressarem na Fiocruz eles possam no ajudar a contribuir, a superar esses desafios que o Sistema Único de Saúde ainda tem hoje.

Detalhes:

  • bullet1.gif (844 bytes)Concurso: Fundação Oswaldo Cruz (Concurso Fiocruz 2016)
  • bullet1.gif (844 bytes)Banca organizadora: A definir
  • bullet1.gif (844 bytes)Cargos: Analista ambiental; Analista administrativo
  • bullet1.gif (844 bytes)Escolaridade: Nível superior
  • bullet1.gif (844 bytes)Número de vagas: 150
  • bullet1.gif (844 bytes)Remuneração: Até R$ 14 mil
  • bullet1.gif (844 bytes)Situação: AUTORIZADO
  • bullet1.gif (844 bytes)Previsão de publicação do edital: em até 6 meses
  • bullet1.gif (844 bytes)Link do último edital

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