Lições do fundador da Nike para os concurseiros

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29 de Maio de 2017

Lições do fundador da Nike para os concurseiros“A melhor maneira de começar é parar de falar e começar a fazer.” Walt Disney

Como eu já mencionei em outro artigo (confira AQUI), há muitos paralelos que podem ser feitos entre a atividade empreendedora e o estudo para concurso público. Um deles diz respeito aos enfrentamentos típicos que tanto o empreendedor como o concurseiro experimentam. Qualquer um que tenha um objetivo grande ou queira realizar algo significativo na vida, seja na esfera pública, seja na iniciativa privada, encara sucessivas angústias e dificuldades.

Partindo dessa premissa, hoje decidi compartilhar com meus leitores algumas lições que apreendi em minha última leitura. O livro “A Marca da Vitória” conta a história do hoje bilionário Phil Knight, criador da marca Nike, a mais conhecida, admirada e valiosa no mundo esportivo. Organizada em capítulos que contam ano a ano, de 1962 a 1980, a história de Phil, além de alguns episódios mais atuais da família Knight, a autobiografia é o relato de uma trajetória de superações, de desafios, de fracassos e de aprendizados. A saga do fundador da Nike pode e deve inspirar os jovens empreendedores – a mim, com certeza já inspirou! – e todos aqueles que lutam de maneira simples, objetiva, prática e nada convencional por algum sonho, como o de ser aprovado em um bom concurso público.

Li o livro e posso afirmar com tranquilidade que as mensagens e lições nele contidas têm tudo para ajudar quem quer acelerar o passo rumo à realização de um grande sonho. Como em outras oportunidades, farei o possível para adaptá-las ao nosso contexto, extraindo o que é aplicável à conquista da carreira pública ou, no mínimo, o que pode ser útil para aqueles momentos mais difíceis e frustrantes que todo candidato atravessa quando está na fila em busca de um cargo público. E nós sabemos bem que esses desafios não são poucos.

Para Phil, tudo começou em 1962, quando ele, com apenas 24 anos de idade e 50 dólares emprestados pelo pai, teve a ideia maluca de importar tênis japoneses para vender no mercado americano. O caminho que ele escolheu não foi nada fácil, mas tudo na vida é assim, não é mesmo? Vieram muitos fracassos, muitos triunfos, muitos golpes de sorte de um sujeito introvertido, sincero ao extremo e inseguro, mas que sabia bem o que queria, tal como alguns concurseiros que, no início da preparação, sentem dificuldade para se misturar com os colegas, têm medo ou vergonha de estudar em grupo e não conseguem nem sequer formular perguntas para os professores, mas persistem por terem certeza de que abraçaram o objetivo certo.

Ninguém nasce pronto para nada. Não existem super-heróis. Se alguém é vencedor, é porque acreditou mais e por mais tempo nos seus propósitos do que os outros. Há que aprender com o grande mestre que é o tempo, com os momentos difíceis que a vida impõe, com a concorrência, com quem está disposto a transmitir suas experiências. Assim fez Knight em sua trajetória, revisitada nessa obra que se transformou numa espécie de bíblia dos obstinados.

Antes de criar a Nike, o nosso personagem viajou o mundo, sempre atento aos valores, à cultura, às necessidades e às crenças, entre outras características de toda gente que teve a oportunidade singular de conhecer. Eis aí nossa primeira bela lição: antes de se inscrever no concurso dos seus sonhos, que tal se inscrever em vários outros para conhecer as bancas, ir ganhando confiança e avaliar o conhecimento já assimilado? Acredite: explorar o território em que você caminhará pelos próximos meses ou, talvez, anos pode fazer toda a diferença.

Phil repete várias vezes ao longo do livro uma frase instigadora que serviu como uma espécie de mantra em diversos momentos da sua história e épocas da sua vida: “Os fracassados nunca começaram, os fracos morreram pelo caminho e nós aqui estamos”. Acho, até, que se trata de uma adaptação da mais famosa frase do autor da teoria do pensamento positivo, Norman Vincent: “Os covardes nunca começam (ou nunca tentam), os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem”.

Como você vê, ideias fortes como essa ecoam entre indivíduos destinados a fazer a diferença no mundo. No caso de quem se prepara para concurso público, a obstinação a que o pensamento se refere pode ser posta em prática com a elaboração de um detalhado plano de estudo e o cuidado para que ele não fique apenas no papel. Siga à risca o cronograma, ajustando-o apenas quando for absolutamente necessário, por razões que tenham fugido ao seu controle. Nada de agir de forma estabanada e sem critério.

O nosso protagonista, falível como qualquer ser humano, tinha alguns defeitos que trabalhavam contra o seu sucesso. Era um sujeito tímido, medroso e inseguro. Não gostava de conversar com as pessoas, tinha pouca paciência e era franco demais. Calcule as dificuldades que um temperamento como esse pode produzir quando se almeja criar um modelo de negócios cujo objeto é a venda de mercadorias. É difícil imaginar que alguém com essas características possa se superar e se tornar bem-sucedido em seus projetos, não é?

Da mesma forma, o concurseiro, sobretudo no início da preparação, vai ter medo, vai se sentir inseguro e despreparado para lidar com as frustrações – as temidas reprovações – e vai esbarrar em matérias e conteúdos dos quais não gosta ou que não consegue assimilar direito. Não importa o quanto esses sentimentos sejam paralisantes, o candidato terá de superar todos eles para fazer por merecer a carreira pública e a estabilidade financeira que persegue.

O fundador da Nike compartilha com o leitor da sua história alguns lemas, conselhos e filosofias que costumavam orientar as suas decisões. Eles são facilmente aplicáveis à nossa realidade de candidatos em busca da aprovação em concurso, por isso cito alguns: “(…) nem todas as pessoas do mundo gostarão de nós, ou nos aceitarão, e (…) muitas vezes somos deixados de lado justo quando mais precisamos sentir que fazemos parte de algo”, “Tenha um propósito, seja criativo e, acima de tudo, seja diferente”, “(…) apenas continue. Não pare. Nem pense em parar enquanto não chegar lá e não pense muito sobre onde fica esse ‘lá’. O que quer que aconteça, não pare”, “(…) diga para você mesmo, a todo momento, que está correndo em direção a um objetivo (…) e que a alternativa ‘parar’ o faz tremer de medo”. Imagino que você tenha se identificado com pelo menos um desses ensinamentos. Sugiro que você o anote e o mantenha sempre por perto. Releia-o sempre que tiver necessidade de se fortalecer.

É importante dizer que o grande empresário que hoje nos inspira teve todos os motivos do mundo para desistir. E ele pensou em fazer isso nas inúmeras vezes em que as coisas não iam bem. Logo no início, teve de ignorar a resistência do seu pai, que não aprovava a ideia do filho de abrir um negócio nos moldes que o jovem empreendedor pensou – como vimos, ele a considerava “maluca”. Mais tarde, precisou suportar o sofrimento psicológico da esposa, consequência dos inúmeros problemas que o casal enfrentava, o que incluía falta de dinheiro para pagar o aluguel do mês. Depois, houve a ameaça do fornecedor japonês de deixar de entregar a mercadoria e a sabotagem dos concorrentes, que tramavam deliberadamente contra a sua organização, na época em processo de ampliação e crescimento. Nem mesmo o fisco americano, que deveria prezar pela objetividade, colaborou; ao contrário, cobrou injustamente da empresa dezenas de milhões de dólares em impostos, valor que correspondia a quase o faturamento de um ano inteiro de vendas. Não bastassem todos esses percalços, o principal garoto-propaganda da Nike morreu em um grave acidente.

Nosso protagonista enfrentou esses e muitos outros problemas que levariam uma pessoa comum a desistir. Mas com Phil foi diferente. Ele seguiu em frente, superando tudo que se interpunha em seu caminho. Passados aqueles primeiros anos, ele se tornou o empreendedor de sucesso que conhecemos. Estamos falando do empresário que é hoje o principal acionista de uma empresa que vale 283 bilhões de reais. E não esqueça que tudo começou com apenas 50 dólares…

Portanto, não desanime se a sua condição financeira, hoje, não for das mais favoráveis. Comece com o que tem e vá em frente, como fez nosso protagonista.

Note, concurseiro, que, guardadas as devidas proporções, cada um de nós também atravessou, atravessa ou atravessará momentos ruins, aos quais apenas os fortes sobreviverão. Afinal, desistir é para os fracos.

Então, sigamos enfrentando – e vencendo – tudo e todos que tentarem nos atrapalhar na conquista dos nossos sonhos. Combinado?

“Os covardes nunca começaram, os fracos morreram pelo caminho – e nós estamos aqui.”

Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e fundador do Gran Cursos Online e da GG Educacional. Sempre soube que a sua missão de vida era ser empreendedor. Por força do destino, ingressou no mercado de concursos muito novo, há mais de 10 anos. Acumulou experiências de grande valia ao acompanhar as atividades empresariais de seus pais, ambos ex-servidores com quase 3 décadas de experiência no mercado de concursos. Em 2013, decidiu que queria montar sua própria empresa e convidou o amigo Rodrigo Calado, também muito experiente na área, para ser o seu sócio. Nasceu ali a GG Educacional, uma organização totalmente dedicada à educação a distância, cujo lema é: “Ensino aliado à tecnologia”. Esse foco, em conjunto com o trabalho de colaboradores e professores dedicados e altamente especializados, resultou em crescimento exponencial ao longo dos últimos 2 anos. Atualmente, o Gran Cursos Online, principal marca da empresa, está entre as maiores do País e é referência em sua esfera de atuação.

É formado em Administração e Marketing pela New York University Stern School of Business, instituição de grande destaque no mundo corporativo. Nela, estudaram empreendedores de sucesso, como Jack Dorsey (fundador do Twitter) e John Paulson (fundador e presidente de um dos maiores fundos de investimento do mundo). Lá, participou de projetos desafiadores, interagindo com alunos do mundo inteiro e de visões muito diferentes da sua. Essa educação global e empreendedora hoje faz parte do DNA de Gabriel e da empresa que ele lidera, onde busca oferecer aos alunos o que há de melhor; tudo para ajudá-los a atingir os seus objetivos e a mudar de vida.

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29 de Maio de 2017

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