Mentalidade de Abundância vs. de Escassez

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07 de maio5 min. de leitura

“A chave para a abundância é enfrentar circunstâncias limitadas com pensamentos ilimitados.” – Marianne Williamson, escritora estadunidense

Em algum momento, todos nós fazemos uma escolha na vida, optando entre sermos dotados de uma mentalidade que favorece a abundância ou de uma mentalidade que favorece a escassez. Essa é uma escolha binária: a opção por um modelo mental exclui automaticamente o outro. Naturalmente, nossos pensamentos podem sofrer alteração diante das situações que surgem ao longo da nossa trajetória, por isso precisamos desenvolver a habilidade de controlá-los bem – e temos o poder de fazer isso. Agora, entenda que abundância, aqui, não está relacionada simplesmente ao que temos, mas a tudo aquilo de que efetivamente desfrutamos ou ainda podemos desfrutar, em todas as esferas da vida. O sujeito que opta pela mentalidade voltada à escassez definha, invejoso que é da abundância do outro. É uma pessoa focada apenas nas dificuldades, alguém que só pensa em problemas; nunca em soluções.

“Concentrar-se na abundância é direcionar o pensamento: sai de cena a preocupação com a falta de dinheiro e entra a capacidade de perceber novas e favoráveis conjunturas, que sempre se formam, não importa o contexto, desde que se lute por elas. “

Concentrar-se na abundância em vez de na escassez é saber enxergar os caminhos que conduzem a uma vida melhor, com maior estabilidade financeira e tranquilidade; é ser capaz de criar oportunidades de sucesso ou de aproveitar as que surgem à sua revelia; é perseguir e conquistar prosperidade. Concentrar-se na abundância é direcionar o pensamento: sai de cena a preocupação com a falta de dinheiro e entra a capacidade de perceber novas e favoráveis conjunturas, que sempre se formam, não importa o contexto, desde que se lute por elas. É aquela velha história: enquanto alguns choram por causa da crise, outros aproveitam a brecha para vender lenços.

Pessoas que sucumbiram à mentalidade de escassez levam as coisas a sério demais. Para elas, qualquer probleminha se torna um problemão. Preocupam-se – exageradamente, de forma até doentia – com o falhar, com o fracassar; no caso do candidato a uma vaga no serviço público, com qualquer reprovação, mesmo as inevitáveis do início do processo de preparação. Sofrem de forma nada saudável com o que os outros podem pensar delas e sentem como se estivessem sendo vigiadas o tempo todo, a cada passo que dão, a cada atitude que tomam. Além disso, vivem preocupadas, como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. São de tal negatividade que afugentam amigos e dificultam a aproximação de quaisquer pessoas que queiram ajudar, que estejam dispostas a somar esforços. Encaram as oportunidades que surgem como obstáculos, e não como escadas para chegar a um lugar melhor.

Já as pessoas com mentalidade de abundância sabem que há riqueza e oportunidades para todos. Estão tranquilas, pois entendem que, na verdade, quando alguém se dispõe a conquistar algo, não quer nem vai prejudicar ninguém. Um concurseiro com esse tipo de mentalidade compreende que não precisa tomar a vaga de outro; trata-se apenas de usufruir do seu lugar ao sol em uma praia em que há, sim, espaço para todos na areia. Esse guerreiro está ciente de que existe concorrência, de que existem outros talentos no mercado. A diferença é que essa constatação não o desanima; ao contrário, faz com que ele conclua que precisa ser mais agressivo na disputa pela sua vaga. Já percebeu que chegará o momento de curtir a casa, a família, os amigos, o trabalho e tudo mais que conquistar; esse momento só não é agora.

De outro lado, o mindset de escassez leva o indivíduo a acreditar que não há disponibilidade de riqueza e oportunidades para todo o mundo. Para quem foi dominado por esse modelo mental, será sempre um jogo de ganha-perde. “Se eu conquistar algo, é porque retirei de alguém”, pensa.

Amigo leitor, acredite: isso não é verdade. Precisamos eliminar de uma vez por todas crenças limitantes como essa. Precisamos com urgência substituí-las por outras mais empoderadoras, mais otimistas, de mais abundância.

Quer ver um exemplo simples de uma pessoa que atrai escassez, ainda que de forma inconsciente? Um vendedor está receoso de que suas vendas sejam ruins, mesmo sem ter uma base lógica para isso. (Na verdade, as informações de mercado sinalizam exatamente o contrário, que as transações tendem a aumentar.) Cego pelo medo, ele reduz o seu estoque, até que, dado momento, os clientes querem comprar, mas não há produto disponível. Ora, é óbvio que, nesse contexto, as vendas serão ruins, mas não por falta de procura, e sim por falta de ousadia do vendedor, único culpado pela escassez que atraiu para si. Esse tipo de situação não ocorre apenas nos negócios. Quem não conhece alguém que parece ter o padrão de só se envolver em maus relacionamentos, por exemplo?

“O ingrato costuma dar mais valor ao que não tem do que ao que já alcançou e passa a maior parte do tempo pensando no que não possui, embora já tenha muito pelo que agradecer.”

Além do medo, outro fator de atração da escassez é a ingratidão. O ingrato costuma dar mais valor ao que não tem do que ao que já alcançou e passa a maior parte do tempo pensando no que não possui, embora já tenha muito pelo que agradecer. O sentimento que o caracteriza é de que cada vez falta mais, o que gera infelicidade e insatisfação e não materializa nada além de coisas ruins. Homens e mulheres dotados de mindset de abundância, por sua vez, têm consciência de que é preciso produzir energia mais expansiva, agregadora e capaz de atrair coisas boas – ainda que essas coisas nem sempre sejam exatamente como haviam idealizado. O que importa é que sabem apreciar, de corpo e alma, nem que seja apenas por alguns instantes, cada mínima conquista diária. O grande diferencial deles é a gratidão que sabem demonstrar pelo que conquistaram, sem se deixarem acomodar.

“A verdade é que, quando finalmente entendemos que a vida deve ser vivida em abundância, e não em escassez, começamos a atrair pessoas, entre amigos, professores e mentores, que compartilham dessa visão e podem nos ajudar a caminhar na direção correta. O jogo passa a ser de ganha-ganha, e até nas situações mais complicadas passamos a encontrar uma boa saída com mais facilidade.”

Com a mentalidade de abundância, você, amigo leitor, desenvolverá espírito de organização, de ordem, de disciplina e de gratidão, e já sabemos que esses atributos são necessários para quem quer se tornar servidor público, não é mesmo? Mantendo-se na frequência que favorece a abundância, você captará vibração idêntica emitida por outras pessoas e ficará sintonizado com elas. O resultado será a potencialização do poder de conquistar. A verdade é que, quando finalmente entendemos que a vida deve ser vivida em abundância, e não em escassez, começamos a atrair pessoas, entre amigos, professores e mentores, que compartilham dessa visão e podem nos ajudar a caminhar na direção correta. O jogo passa a ser de ganha-ganha, e até nas situações mais complicadas passamos a encontrar uma boa saída com mais facilidade.

Quem tem mentalidade de prosperidade se aproxima das pessoas pelo que elas são, atraído por seus valores, por seus princípios, por seu caráter. Entende que pessoas do bem podem – e vão – agregar algum valor a sua vida. Sente-se bem em qualquer lugar, em qualquer evento, em qualquer ocasião, porque sabe quem é e qual é o seu verdadeiro valor. Não se preocupa com ícones de riquezas, com relógios de marca, com bens supérfluos. Persegue a riqueza não como um fim em si mesmo, mas como um meio de fazer mais por mais gente. Busca conhecimento prático e aplicável no dia a dia.

E então, leitor, vamos escolher o caminho pavimentado pelo mindset de abundância, de prosperidade, de conquistas e vitórias, ou vamos entrar no caminho da escassez, de uma vida de restrições, medo e pobreza mental e de espírito? Já imagino qual será a sua resposta, mas lembre-se de que você precisa enraizar em suas crenças as razões que o conduzirem a sua decisão. Feito isso, você será capaz de enxergar o que precisa estar em seu foco. Portanto, concentre-se no que é bom – na abundância – e não na falta. Comece agora mesmo!

Se acredita nesta mensagem, registre nos comentários: “Vou viver em abundância!”.

Gabriel Granjeiro

Bons estudos e GRAN sucesso,

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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

 

 

 


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