“Você não é melhor do que ninguém. Logo, ninguém é melhor do que você também.” – Palavras do pai de Matheus Carvalho em ensinamento ao filho.
Compreender que ninguém é melhor do que ninguém pode ser decisivo em nossa eterna busca por melhor desempenho, seja a área que for. Quer se trate do meio corporativo ou de uma linha de produção; do serviço público ou de uma empresa privada; do mero convívio social ou de uma acirrada disputa entre atletas – ou concurseiros 😉 –, a consciência de que na prática somos todos iguais fomenta o respeito e a admiração mútua, despertando em nós o interesse em aprender uns com os outros. E, acredite, isso pode impulsionar nossos avanços, quaisquer que sejam os nossos planos.
A alteridade, ou seja, aquilo que nos torna únicos no mundo, ao mesmo tempo que nos diferencia uns dos outros nos detalhes, nos torna iguais em termos de humanidade. A aparente contradição entre a singularidade, que nos caracteriza enquanto indivíduos, e a diversidade, que nos é inerente como seres humanos, se revela verdadeira base para uma convivência mais harmoniosa e, sobretudo, mais cooperativa. Isso implica, é claro, a rejeição ao impulso de demonstrar superioridade ou de admitir alguma inferioridade em dadas situações. Ao mesmo tempo, impõe mais empatia para compreendermos melhor as pessoas em seus mais diversos contextos.
Esse foi um princípio fundamental na vida do professor Matheus Carvalho. Nosso mestre se inspirou nas palavras do pai a fim de superar uma dificuldade de concentração que considerava toda sua, mas descobriu ser comum à maioria de nós. Desenvolveu, então, uma rotina de estudos intercalada com pausas para descanso, certo de que, apesar dos desafios individuais, a igualdade de capacidades sempre prevalece. Além disso, ao entender que ninguém é superior a ninguém, Matheus conquistou, a par de segurança e paz de espírito, humildade, o que lhe permitiu reconhecer que qualquer pessoa com quem interagisse tinha algo valioso a ensinar. O resultado foi um ambiente mais propício ao aprendizado e ao autodesenvolvimento.
A igualdade fundamental de todos os seres humanos e seus desdobramentos é tema recorrente em muitas áreas do conhecimento. A filosofia existencialista, particularmente nas obras de Jean-Paul Sartre, fala disso ao abordar a liberdade de escolha, que a todos nós pertence. Sartre propõe a tese de que somos responsáveis por nossas ações e de que não podemos nos considerar superiores a ninguém. Para ele, o que importa não é o que os outros fazem ou pensam de nós, mas o que fazemos com isso que os outros pensam ou fazem.
Nessa linha, a psicologia, notadamente na abordagem humanista de Carl Rogers, ressalta a importância da autoaceitação e do respeito ao próximo. A prática da empatia, essencial segundo essa concepção, ao promover a compreensão de que todos nós partilhamos de experiências humanas universais, fortalece a conexão entre os indivíduos.
É nesse ponto que filosofia, psicologia e religião se aproximam. A filosofia nos leva a reconhecer nossa responsabilidade individual diante das escolhas, a psicologia nos faz aceitar a singularidade de cada um, e a religião ensina que a verdadeira grandeza está na compaixão, fruto da compreensão. Em resumo, derivada da noção de igualdade, emerge a humildade como atributo fundamental dos homens segundo esses três modos de interpretar o mundo.
Aqui, humildade significa reconhecer a grandeza dos outros, em todos os seus talentos e habilidades. Mais que isso, significa reconhecer que esses talentos e habilidades não representam uma ameaça; ao contrário, estão a serviço da humanidade como um todo, e de mim e de você em particular. Trata-se de valorizar e de celebrar as contribuições únicas de cada pessoa, num exercício de humildade que está longe de contradizer a noção de que ninguém é intrinsecamente melhor que ninguém. A verdadeira meritocracia surge quando as barreiras artificiais de uma suposta superioridade são derrubadas.
Então avancemos juntos, competindo quando necessário, mas sempre colaborando para alcançarmos objetivos comuns, num feliz cenário de ganha-ganha.
Lembre-se: nem eu nem você somos melhores ou piores que ninguém, da mesma forma que ninguém é melhor ou pior do que nós. Todos somos igualmente capazes dentro do nosso contexto e do nosso tempo.
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