Psicologia Forense: confira tudo sobre essa área

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8 de Fevereiro4 min. de leitura

A Psicologia Forense leva os conhecimentos da Psicologia ao sistema legal e judicial. Os psicólogos forenses assumem um papel importante no sistema de justiça e, por esse motivo, essa é uma profissão bastante valorizada.

Trabalhar nessa área exige formação superior e especializações, o que limita o acesso às vagas, porém também ajuda a garantir a qualidade do trabalho oferecido pelos profissionais.

Se você tem interesse em seguir nessa carreira e tem dúvidas sobre a remuneração, as possibilidades de atuação e a formação, continue a leitura!

O que é Psicologia Forense?

A Psicologia Forense une dois campos do conhecimento de grande valor para a sociedade: o Direito e a Psicologia. Trata-se, portanto, do estudo acerca do comportamento humano em ambientes ou circunstâncias regidas de forma legal e judicial.

O propósito da área é fornecer insumos psicológicos que apoiem as demandas judiciais, sempre a partir do viés teórico-prático, sem aplicação de juízo de valor sobre as análises.

Por conta disso, é uma das profissões que exige alto nível de responsabilidade e honestidade e, no geral, conta com cargos concursados, em que se demanda boa-fé para a execução do trabalho.

Além disso, vale ressaltar que o psicólogo forense responde legalmente durante a condução dos processos a fim de garantir a integridade das sessões legais e assegurar os direitos de todos os seus participantes.

O que faz um psicólogo forense?

O psicólogo forense trabalha como um agente analítico nos processos jurídicos. Sua principal atribuição é construir análises psicológicas sobre os envolvidos nos processos para mapear e identificar comportamentos suspeitos.

Para fins dessa análise, ele deve conseguir coletar as informações e provas, aprofundar-se nos estudos comportamentais, desenvolver inquéritos e saber apresentar todos os dados levantados e analisados por meio de métodos científicos já comprovados.

Esse especialista costuma atuar principalmente com o Direito Penal, mas também existem oportunidades em outras áreas, como o Direito Civil e o Trabalhista.

Qual a diferença entre Psicologia Forense e Criminal?

A principal diferença entre a Psicologia Forense e a Criminal é o enfoque de cada uma. A Psicologia Forense analisa o comportamento humano em toda e qualquer esfera legal, podendo auxiliar em decisões legais diversas.

Já a Psicologia Criminal tem como enfoque o comportamento criminoso, dedicando-se apenas a ele. Nesse sentido, pode ser um auxílio para casos de crime, mas não aos demais. Ainda, ela se atém à avaliação de criminosos, vítimas e testemunhas, ou seja, não é aplicável para outras partes existentes em processos em que não há crimes.

Se você quer entender mais sobre essa frente de atuação, confira o nosso conteúdo completo sobre Psicologia Criminal e tire suas dúvidas!

Quais são as áreas de atuação da Psicologia Forense?

A Psicologia Forense pode estar presente em diversas áreas dos processos legais. Assim, é possível se aprofundar em ações e frentes diferentes quando se escolhe essa profissão. Veja quais são os campos de atuação que é possível seguir!

1. Avaliações psicológicas

Envolve a análise e o diagnóstico detalhado das partes envolvidas nos processos legais das mais variadas naturezas. Nessa atuação, o psicólogo forense pode determinar competência mental, responsabilidade criminal, risco de violência e outros fatores que podem ser avaliados psicologicamente.

A avaliação do especialista serve como insumo para os processos e os julgamentos, sendo um tipo de conhecimento muito requisitado que exige alta especialização.

2. Acompanhamento e apoio psicológico

Além de avaliar as partes dos processos, a Psicologia Forense propõe um olhar ainda mais cuidadoso com as testemunhas e vítimas.

Esses lados costumam estar mais vulneráveis a traumas e ao estresse dos processos, por isso, o profissional pode atuar estudando o impacto psicológico do processo e oferecendo suporte psicológico durante os depoimentos.

3. Delimitação de perfis criminais

Por meio de análises e estudos com o apoio de outras autoridades, o especialista pode traçar os perfis psicológicos de criminosos. Para isso, deve conseguir mapear e analisar padrões de comportamento, motivações e outros aspectos psicológicos que interfiram no cometimento dos crimes.

Esses perfis auxiliam nas investigações, possibilitando análises mais rápidas e com mais assertividade por parte dos demais profissionais.

4. Intervenções nos espaços prisionais

O psicólogo forense também pode atuar diretamente nas prisões. Nessa área de atuação, seu objetivo é oferecer suporte psicológico em prol da saúde mental dos presos.

É possível atuar com avaliações e tratamentos para distúrbios, vícios e até suporte para facilitar e promover a ressocialização das pessoas em cárcere.

5. Mediação de conflitos

Nos processos civis, familiares ou comunitários, existe a presença do mediador, que pode ser ocupada por um especialista da Psicologia Forense.

Esse é um agente importante nos processos, pois sua função é amenizar e mediar situações de conflitos em prol da resolução acordada dos processos a fim de evitar o desgaste das partes, bem como dos agentes judiciais.

6. Avaliação de periculosidade

No âmbito legal, muitas vezes, precisa-se avaliar o risco que uma pessoa pode oferecer para outra ou para a sociedade em geral e isso é uma responsabilidade do psicólogo forense.

Assim, ele pode atuar analisando comportamentos que possam oferecer riscos, como violência doméstica, abuso ou até ameaças de violência. A partir dessa avaliação, os agentes de justiça poderão entender se há a necessidade de medidas protetivas, por exemplo.

7. Ensino e pesquisa

Outra área de atuação da Psicologia Forense é a frente de ensino e pesquisa. O profissional pode se dedicar a lecionar em instituições de Ensino Superior, por exemplo, para dar aulas ou pesquisar no mestrado, ou até no doutorado.

Essas pesquisas são muito importantes para melhorar as metodologias existentes ou até desenvolver novas. Além disso, elas ajudam a entender novos fatores psicológicos que podem afetar os indivíduos nos espaços legais e por aí vai.

8. Consultoria jurídica

Como psicólogo forense, é possível oferecer consultorias a diferentes profissionais do sistema legal. O objetivo da consultoria é apresentar perspectivas psicológicas para auxiliá-los na tomada de decisão em casos judiciais.

Quanto ganha um profissional da área da Psicologia Forense?

Segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o e-Social e o Empregador WEB, o salário de um psicólogo forense é, em média, R$ 3.845,65 para uma jornada de 34 horas por semana.

Os ganhos podem variar de acordo com a região de atuação, o setor escolhido e, claro, o nível de especialização e a forma de atuação do profissional, isto é, as funções que ele desempenhará.

Como se especializar em Psicologia Forense?

Para ser um psicólogo forense, é preciso fazer alguma especialização após a conclusão da graduação em Psicologia. Essa especialização deve ter correlação com a área jurídica, como propriamente em Psicologia Forense, Investigação Criminal, Neuropsicologia Forense e a Psicologia Jurídica.

Além disso, é necessário entender a frente do Direito na qual você atuará, como o Direito Penal, o Processual Penal, o Direito Civil e por aí vai. Conhecer as principais leis do seu campo de atuação também é essencial para conseguir se desenvolver e ter um bom resultado na hora de tentar um concurso para Psicologia Forense.

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