No meio ao maremoto político-econômico, a teoria do caos não pode atrapalhar seu sucesso

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Teoria do CaosNo meio ao maremoto político que assola o país, conjugado à crise econômica, instabilidade social e incertezas de futuro, o diamante tem que brilhar.

Esse diamante é você. Explico-me.
A Teoria do Caos, uma das leis mais importantes do Universo, está presente na essência de quase tudo o que nos cerca.

A ideia central da teoria do caos é que uma pequenina mudança no início de um evento qualquer pode trazer conseqüências enormes e absolutamente desconhecidas no futuro.

Por isso, tais eventos seriam praticamente imprevisíveis – caóticos, portanto. Parece assustador, mas é só dar uma olhada nos fenômenos mais casuais da vida para notar que essa ideia faz sentido.

Imagine que, no passado, você tenha perdido a data de prova da OAB porque um prego furou o pneu do ônibus.

Desconsolado, você se sente perdido.

No final, sua vida se alterou por completo, e tudo por causa do tal prego no início dessa seqüência de eventos! Esse tipo de imprevisibilidade nunca foi segredo, mas a coisa ganhou ares de estudo científico sério no início da década de 1960, quando o meteorologista americano Edward Lorenz descobriu que fenômenos aparentemente simples têm um comportamento tão caótico quanto a vida.

Ele chegou a essa conclusão ao testar um programa de computador que simulava o movimento de massas de ar.

Um dia, Lorenz teclou um dos números que alimentava os cálculos da máquina com algumas casas decimais a menos, esperando que o resultado mudasse pouco.

Mas a alteração insignificante, equivalente ao prego do nosso exemplo, transformou completamente o padrão das massas de ar.

Para Lorenz, era como se “o bater das asas de uma borboleta no Brasil causasse, tempos depois, um tornado no Texas”. Com base nessas observações, ele formulou equações que mostravam o tal “efeito borboleta”.

Estava fundada a Teoria do Caos. Com o tempo, cientistas concluíram que a mesma imprevisibilidade aparecia em quase tudo, do ritmo dos batimentos cardíacos às cotações da Bolsa de Valores.

Na década de 70, o matemático polonês Benoit Mandelbrot deu um novo impulso à teoria ao notar que as equações de Lorenz batiam com as que ele próprio havia feito quando desenvolveu os fractais, figuras geradas a partir de fórmulas que retratam matematicamente a geometria da natureza, como o relevo do solo ou as ramificações de nossas veias e artérias.

Imprevistos decisivos

A idéia central da tese é que pequenas alterações numa situação trazem efeitos incalculáveis

1. A essência da teoria do caos é que uma mudança muito pequena nas condições iniciais de uma situação leva a efeitos imprevisíveis. É o que acontece nesse exemplo hipotético, em que uma menina brinca despreocupadamente com sua bola. Parece uma situação sem grandes conseqüências, mas…

2. … uma borboleta surpreende a garotinha! Pronto: apareceu a tal “pequena alteração nas condições iniciais”. Com o susto, ela deixa a bola cair.

3. A bola vai rolando em direção à estrada e a menina corre atrás para recuperá-la. Enquanto isso, um caminhão carregado de sal está passando por ali.

4. Para não atropelar a menina, o motorista vira o volante subitamente. Mas o caminhão não aguenta a manobra e tomba. O veículo começa a pegar fogo.

5. Todo o suprimento de sal começa a torrar. A fumaça do incêndio está carregada de minúsculas partículas de cloreto de sódio, que sobem para as nuvens

6. Nas nuvens, as partículas de cloreto de sódio atraem pequenas gotinhas de vapor d’água e começam a formar gotas de chuva, que crescem até terem peso suficiente para cair

7. Com as nuvens pesadas, começa a chover depois de algum tempo. Ou seja, a brincadeira inocente da menina, no fim, produziu uma alteração imprevisível nas condições climáticas!

Veja, então, que na vida, por mais significativo um evento ou por menor que seja, mesmo diante do caos social e político que vivemos nos dias atuais, devemos criar situações e energias que nos levem a consequências positivas:

1- Estudar sempre, não importando as contingências do país a sua volta. A história é cíclica. Depois o mundo não para e espera você se adaptar.

2- Pensar positivo para não criar montanhas de maus pensamentos e somatizar tudo, a fim de não criar a teoria do caos na sua vida em eventos futuros.

3- Quando a borboleta bater asas, não se assuste para não derrubar a bola da sua vida. Siga adiante.

4- Seguindo em frente, os fenômenos serão outros e você encontra força para estudar, lutar e vencer.

Ah, Marcelo Borsio, mas isso não é fácil! Só se fossemos máquinas para não nos afetarmos com nada.

Eu sei, mas quem faz a sua história é você. A teoria do caos em sua vida terá mais ou menos reflexos, em face de sua capacidade de resignação, equilibro e retomada.

Tire forças de onde não tem. Rogue ao seu Deus e siga em frente. Estudar ainda é o caminho mais digno para as conquistas pessoais.

Fonte adaptada: mundoestranho.abril.com.br

Marcelo Borsio

Delegado da Polícia Federal do DF. Coordenador do Projeto Exame de Ordem. Possui graduação em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenze, é mestre e doutor em Direito Previdenciário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutor em Direito da Seguridade Social pela Universidade Complutense de Madrid. Autor de algumas obras no tema, palestrante pelo país, professor e coordenador da Pós-Graduação de Direito Previdenciário e da Prática Previdenciária, na Rede LFG/Uniderp.

 

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