Direitos políticos: conceito, exemplos e origem

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17 de Abril de 2023

Quando o assunto é concurso público, alguns temas não podem ficar de fora do seu plano de estudos. Esse é o caso dos direitos políticos, um conjunto de normas que tratam sobre a participação da população no processo político.

Quer descobrir quais são os direitos políticos, como surgiram e muito mais? Então, continue lendo e confira!

O que são direitos políticos?

Direitos políticos são um conjunto de garantias fundamentais que asseguram aos indivíduos a participação no processo democrático de um país. Esses direitos incluem o do voto, o de candidatar-se a cargos políticos e o de manifestar-se politicamente.

Além disso, eles também asseguram a igualdade de oportunidades e a liberdade de expressão e de associação política. São os direitos políticos que permitem que os cidadãos influenciem as decisões políticas do Estado e exerçam sua cidadania de forma ativa.

Desse modo, eles são essenciais para a construção de sociedades democráticas e justas, garantindo a participação de todos os indivíduos no processo político.

Quais são os direitos políticos?

Como mencionado, os direitos políticos são:

  • direito de voto: possibilita que os cidadãos escolham os representantes que vão governar e tomar decisões em seu nome;
  • direito de ser votado: permite que qualquer pessoa possa se candidatar a cargos políticos;
  • direito de se manifestar politicamente: garante que a população possa fazer protestos, manifestações ou outras formas de expressão pública.

Os direitos políticos também incluem a liberdade de expressão, a liberdade de associação e a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos.

Como surgiram os direitos políticos?

Os direitos políticos têm uma longa história, no entanto, foi somente com a Revolução Francesa, no fim do século XVIII, que eles começaram a ser formalmente reconhecidos como fundamentais para os cidadãos.

Nessa época, a França passou por um período de intensas mudanças sociais e políticas que culminaram com a queda da monarquia e o estabelecimento de uma república democrática. Nesse contexto, foram criadas as primeiras Constituições modernas que reconheciam o direito de voto como universal e inalienável dos cidadãos.

Desde então, os direitos políticos são uma luta constante em muitas partes do mundo, especialmente em países que enfrentam regimes autoritários e ditatoriais.

Além disso, diversas conquistas importantes foram alcançadas ao longo do tempo, como o direito ao sufrágio feminino, a garantia do voto secreto e a ampliação do direito de voto para grupos historicamente excluídos, como os afrodescendentes e as minorias étnicas.

Em resumo, os direitos políticos são o resultado de uma longa e árdua luta por liberdade e igualdade, e continuam sendo um elemento fundamental da democracia moderna.

Perda dos direitos políticos

A perda dos direitos políticos é um tema preocupante na sociedade, pois representa uma restrição à liberdade de expressão e participação cidadã no processo democrático. A privação desses direitos pode ocorrer por diversos motivos, como a condenação por crime eleitoral, corrupção, improbidade administrativa ou por decisão judicial.

Independentemente do motivo, a perda dos direitos políticos implica na incapacidade de votar, ser votado ou exercer qualquer cargo público. Essa medida é considerada uma forma de punição e pode afetar a vida política do indivíduo, assim como a representatividade dos seus ideais.

Diferença entre perda e suspensão dos direitos políticos

Em relação à perda e à suspensão dos direitos políticos, sua definição aparece no art. 15 da Constituição Federal. Essa ação é uma forma que substitui a cassação, que antes era praticada como forma de advertência.

A perda pode acontecer quando for cancelada a naturalização do indivíduo ou quando houver aquisição voluntária de outra nacionalidade. Já a suspensão pode surgir quando há a incapacidade civil absoluta, condenação por improbidade administrativa ou ainda por condenação penal transitada em julgado (enquanto durarem seus efeitos).

A diferença entre ambos também está relacionada aos seus prazos. Para a perda, tem-se um prazo indeterminado e para a suspensão há a determinação de um período. Entretanto, nos dois casos é possível readquirir esses direitos políticos.

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