No labirinto da existência,
o tempo, mestre silencioso,
segredos sussurra, sempre à espreita,
falando do valor de ser meticuloso.
Ele, sábio, roga que sempre façamos o bem
sem esperarmos nada em troca.
Sagaz e faceiro, também invoca
nossa capacidade de amar sem nenhum porém.
Enquanto dançam as horas e passam os dias,
o tempo, sutil, mostra como viver.
Mas a juventude, em ânsia e desespero,
Não vê que na lentidão se esconde o saber.
Leva tempo para compreender.
Só com o passar dos anos a alma se rende
e finalmente percebe que sonhos ao longe
São ínfima parte do que aqui nos prende.
Na serena maturidade o mestre revela
que a pressa é inimiga da plena realização.
Cada experiência vivida, batalha travada
é o que nos molda com precisão.
O tempo convence do valor do esmero.
Mostra que a vida não é prova de cem metros,
mas maratona, em que mais vale a constância
que os fogos de artifício efêmeros.
O mestre também ensina a arte de perdoar.
Inspira a se libertar das correntes do rancor,
pois viver plenamente é saber amar
e deixar que o sentimento seja o guia-mor.
O pesar pelas perdas do passado
ele transforma em epifania.
Após o luto de um coração despedaçado,
a certeza de que viver é impermanência e agonia.
Os sonhos outrora urgentes,
com o passar dos dias, meses, anos,
tornam-se brisa de verão.
Descobrimos, assim, que a felicidade
está nas pequenas coisas que aquecem o coração.
Não deixa dúvida o senhor das horas:
É inútil buscar a perfeição.
Melhor é abraçar o seu, o meu, o nosso senão
e satisfazer-se com a beleza das memórias.
Especialmente entre os que se lançam nos concursos da vida,
o tempo joga luz sobre a persistência.
Faz surgir dentro deles a certeza
de que o caminho é a resiliência.
A dor da renúncia bate forte
ao mirar o filho carente, a esposa sem norte.
Mas então renasce a convicção
de que a escolha foi certa ante a aprovação.
Cada hora dedicada, todas as noites em claro
foram tijolos do futuro agora edificado.
O tempo moldou o saber, lapidou a mente,
mostrando que o esforço era a chave para ser abençoado.
Só o tempo pode mostrar, enfim,
que cada encerramento é começo disfarçado.
Na morte e no renascer, aprendemos a celebrar
a vida em plenitude, sem frustração com o passado.
E assim, no ritmo pulsante de uma existência plena,
vamos aprendendo, caindo e levantando,
até que um dia nossa alma terrena,
entende que viver é estar sempre se transformando.
“Só o tempo é capaz de ensinar o que é verdadeiramente importante na vida.” – Leo Tolstói (1828-1910), escritor russo
Gabriel Granjeiro
Presidente e sócio-fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 15 anos. É autor de livros e artigos que já foram lidos por mais de 1 milhão de pessoas e formou-se com honors em Administração e Marketing pela New York University Stern School of Business.
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