Ligue o farol!

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22 de Abril de 2019

As oportunidades multiplicam-se à medida que são agarradas.” – Sun Tzu, general, estrategista e filósofo chinês

Fique de olho nas oportunidades que cruzam o seu caminho, pois elas são como o nascer do sol: num piscar de olhos passam, e, se você ainda estiver dormindo, perderá mais um espetáculo da vida e da natureza. Oportunidades vêm e vão, e não adianta reclamar, muito menos espernear por ter dormido no ponto. Uma chance nunca é igual a outra, e aquela, em especial, não voltará apenas porque você se arrependeu de não tê-la aproveitado. Ah, não mesmo. É o velho ditado: “Cochilou, o cachimbo cai”. É claro que não é o fim do mundo se isso ocorrer com você. Outras oportunidades virão – não exatamente iguais, porém ainda boas –, mas você precisa estar atento a elas.

Muitas vezes uma pequena oportunidade pode ser o começo de um grande negócio, de um belo projeto de vida, de uma magnífica carreira no serviço público. Um jardineiro habilidoso é capaz de reconhecer uma palmeira imperial analisando a planta ainda filhote, da mesma forma que um motorista atento e experiente se sente seguro o bastante para seguir na estrada escura iluminando apenas os próximos metros. Trata-se de enxergar potencial em algo que parece pequeno e de ter a determinação de alcançar um grande objetivo passo a passo. Ora, se você estiver a pé, e um potrinho selado passar à sua frente, caro leitor, não hesite: monte-o! Se o edital de um concurso pequeno porém do seu interesse estiver na praça, não vacile: inscreva-se já! Ainda que o salário oferecido esteja abaixo do ideal e sejam oferecidas poucas vagas, entre na disputa! Conquiste uma vaga! Se o concurso dos seus sonhos está longe de sair, o que você tem a perder?

Observe com atenção o caminho e aproveite tudo que houver na praça. Para além da metáfora, pesquise; acompanhe-nos. Acima de tudo, tente aproveitar as inúmeras oportunidades que lhe oferecemos de estudar com os melhores professores.

Quando ficamos indecisos, jogamos fora boas oportunidades. Deixamos, por exemplo, de ingressar num novo emprego, de assumir um bom cargo público, de ser agraciados com uma promoção, de conhecer um grande amor, de iniciar um negócio promissor. Corremos, assim, o risco de nos tornarmos amargurados e infelizes, condenados a lamentar eternamente o leite derramado. Bobagem, isso! Erga a antena do seu carro, acenda o farol e dirija alerta. Observe com atenção o caminho e aproveite tudo que houver na praça. Para além da metáfora, pesquise; acompanhe-nos. Acima de tudo, tente aproveitar as inúmeras oportunidades que lhe oferecemos de estudar com os melhores professores.

A ideia é sempre tentar transformar os desafios momentâneos em oportunidades de ouro. Como nos ensina o escritor Gabriel Garcia Marquez, “a vida é uma sucessão contínua de oportunidades”. Ouça os conselhos do sábio chinês Sun Tzu e “concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se das ameaças”. Não fique esperando para agir e agarrar apenas as oportunidades mais extraordinárias; segure primeiro as mais ordinárias, as mais comuns, e faça delas algo grande, algo estupendo.

Insisto: as oportunidades não voltarão só porque você se arrependeu de não tê-las aproveitado, só porque você mudou de ideia e agora lamenta ter dormido no ponto. Já era. Como diria o sábio Heráclito, “ninguém pode banhar-se duas vezes no mesmo rio”, pois, na segunda, já não será o mesmo rio, já não será a mesma água. O cenário será outro: outra temperatura, outra experiência, outra realidade. Nada impede que ainda seja tudo muito bom, porém indiscutivelmente será diferente.

Consola-nos saber que o Universo sempre nos oferecerá mais de uma chance de alcançar a felicidade e de fazer o certo. Talvez demore um pouco, mas novas oportunidades surgirão para quem mantiver o farol iluminando a estrada da vida. Que sejamos capazes de identificar toda e qualquer nova oportunidade e de agarrá-la com unhas e dentes. Que ampliemos nossos horizontes e possamos enxergar algo promissor no que os outros não veem nada de mais.

Hoje ilustraremos nosso artigo com uma pequena fábula cuja lição traduz bem a mensagem que queremos transmitir acerca de oportunidades perdidas.

Conta-se que havia um jovem determinado a se casar com a filha de um grande e rico fazendeiro. Firme em seu propósito, o rapaz foi até o pai da moça pedir a mão dela em casamento. O homem olhou para o rapaz e respondeu: “Meu jovem, vá para aquele curral. Vou soltar três touros, um de cada vez. Se você conseguir pegar o rabo de qualquer um deles, poderá se casar com a minha filha”.

O moço ficou aguardando o primeiro touro. O portão do curral foi aberto e por ali saiu o maior e mais selvagem touro que o jovem havia visto na vida. Surpreso, ele concluiu que um dos próximos animais a serem soltos tinha de ser melhor escolha. Correu, então, para o lado e deixou o touro passar para o portão de saída.

O portão do curral se abriu de novo. Inacreditável! O moço nunca havia visto nada parecido com a criatura que veio correndo em sua direção. O touro batia no chão com as patas e resmungava enquanto olhava para ele. Assustado, o jovem apaixonado concluiu que o touro seguinte não poderia ter aspecto pior do que esse. Saiu mais uma vez do caminho e deixou o segundo touro passar.

O portão se abriu pela terceira vez. O jovem sorriu. Este era, sem dúvida, o touro mais franzino e fraco que ele já havia visto. Quando o animal veio correndo, o rapaz se posicionou à direita e pulou, seguro de si. Estendeu a mão para agarrar a criatura, certo de seu sucesso, mas… o touro não tinha rabo.

A moral da história é que a vida é cheia de oportunidades. Algumas serão fáceis de agarrar. Outras serão muito difíceis. Porém, uma vez que as deixemos passar – às vezes na expectativa de algo melhor –, podemos nunca mais encontrá-las, ao menos não as mesmas. É assim na vida, é assim nos concursos públicos. De tempos em tempos as oportunidade surgem, mas infelizmente muitos de nós as perdem. Cedem, por exemplo, aos rumores de que, em períodos de contenção de gastos do executivo federal como o que ora vivemos, cessa a possibilidade de novos certames.

A moral da história é que a vida é cheia de oportunidades. Algumas serão fáceis de agarrar. Outras serão muito difíceis. Porém, uma vez que as deixemos passar – às vezes na expectativa de algo melhor –, podemos nunca mais encontrá-las, ao menos não as mesmas.

É assim na vida, é assim nos concursos públicos. De tempos em tempos as oportunidade surgem, mas infelizmente muitos de nós as perdem. Cedem, por exemplo, aos rumores de que, em períodos de contenção de gastos do executivo federal como o que ora vivemos, cessa a possibilidade de novos certames. Na verdade, desde quando comecei a trabalhar no mercado de concursos, como atendente de secretaria, nos idos de 2006, escuto essa mesma conversa. Ela vem de tempos em tempos. No fim, o que sempre vemos são concurseiros que se mantiveram firmes em seu propósito, souberam aproveitar as oportunidades e hoje estão muito bem, obrigado; ao passo que outros preferiram ceder aos rumores e continuam com a vida igual à de sempre.

Você ainda acredita que estamos mesmo em tempos de vacas magras? Então veja apenas alguns dos editais que saíram entre 2015 e 2018, período em que ouvimos anúncios similares acerca do “fim dos concursos”.

Apenas em 2018, foram realizados concursos importantes, como STJ, MPU, ABIN, PF, PRF e CLDF, entre outros. Em 2019 não será diferente. E por que temos certeza disso? Porque, num país de dimensões continentais como o nosso, a probabilidade de haver um órgão com a corda no pescoço e obrigado a lançar um concurso de natureza emergencial é igualmente grande.

Não acredita? Veja alguns dados sobre a grandeza do Brasil:

É meu dever deixar as coisas bem claras para você, meu amigo, minha amiga. Nesse contexto, preciso lhe dizer uma verdade: quem mantiver o foco e continuar atento para identificar uma nova oportunidade – ainda que ela não seja exatamente a idealizada – mudará, sim, de vida. É o que tem acontecido com inúmeros de nossos alunos, e foi o que aconteceu, por exemplo, com André Lattieri, já nomeado diplomata; Larissa Maciel, hoje técnica do TST; e João Márcio, nomeado servidor do STM em 2018. Em comum, todos eles foram aprovados e nomeados durante anos de grave crise econômica e contenção de despesas no governo.

Em comum, todos eles foram aprovados e nomeados durante anos de grave crise econômica e contenção de despesas no governo.

Eu sei, é difícil manter a determinação em períodos como o atual, de tanta incerteza; mas lembre-se: você não precisa iluminar a estrada inteira para viajar mil quilômetros durante a noite. Você só precisa, na verdade, que os faróis do carro o ajudem a enxergar os próximos 20 metros. De 20 em 20, você chegará ao seu destino com segurança.

Se está convencido disso, registre nos comentários: “Liguei o farol!”

Sigamos juntos e seguros na estrada rumo à aprovação e à mudança de vida desejada.

Os perdedores veem os raios. Os vencedores veem a chuva e com ela a oportunidade de cultivar.” – Augusto Cury, escritor brasileiro

PS: Siga-me (moderadamente, é claro) em minha página no Facebook e em meu perfil no Instagram. Lá, postarei pequenos textos de conteúdo motivacional. Serão dicas bem objetivas, mas, ainda assim, capazes de ajudá-lo em sua jornada rumo ao serviço público.

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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.

 

 

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