Nos confins do coração, onde os nossos sonhos são acalentados, eles transcendem a noção de desejos, efêmeros por natureza. Sonhos não são meros motores da alma. Na verdade, funcionam como catalisadores numa sublime alquimia interna que transmuta obstáculos em degraus, incertezas em clareza de propósito. Mas não param por aí. Faça o teste: mergulhe nas profundezas dos seus anseios mais íntimos e deslumbre-se com o reservatório praticamente inesgotável de energia e inspiração que eles são.
Sonhos têm um potencial incrível, e é sobre isso que quero falar hoje. Quero falar da poesia que nossa mente imprime aos nossos ideais ao transformá-los em imagens oníricas. Quero falar da beleza abstrata que permeia nossa mente e, de forma aparentemente tão contraditória, se manifesta concretamente no tecido da realidade.
Comecemos por reconhecer que os sonhos são verdadeiros arquétipos das nossas aspirações, alquimistas silenciosos que, no recôndito da nossa alma, reconfiguram o nosso entendimento do possível. A energia que emana dos sonhos não é algo fugaz; está mais para uma perene força propulsora que nos motiva a superar barreiras.
Os sonhos germinam o solo fértil para o crescimento de ideias e objetivos comuns ou compartilhados. Deles eclode uma sinergia capaz de transpor barreiras sociais ou culturais e de erguer pilares para realizações antes inimagináveis. Tome o exemplo do GRAN. Nascido do anseio por democratizar o acesso à educação e ao conhecimento, ele, que deu os primeiros passos em tempos difíceis para mim e meu sócio, hoje alcança milhões de pessoas, ilustrando o potencial transformador de um caminho sonhado junto. Sonhos como esse são fermento para as sociedades porque fomentam o bem comum.
Precisamos reconhecer, todavia, que a rota que conduz à concretização de um sonho raramente é linear. Marcada por desafios e reviravoltas, essa estrada exige de nós, além de múltiplas metamorfoses, resiliência, muita resiliência. Trata-se de uma viagem pontuada por êxtases e desalentos, que lembram as oscilações de uma montanha-russa. Entre idas e vindas, avanços e recuos, a redescoberta do anseio que começou tudo pressupõe autoconhecimento. A introspecção surge, então, como chave mestra para desvendar os nossos verdadeiros sonhos, reconectando-nos com os nossos valores mais profundos, que nos definem e orientam.
Nesse sentido, um sonho pode funcionar como um ótimo guia para ações concretas. A ciência, aliás, vem respaldar essa noção, particularmente quando consideramos os estudos de Edwin A. Locke e Gary P. Latham sobre a teoria do estabelecimento de metas. Os trabalhos pioneiros desses dois pesquisadores revelam que metas bem definidas, explícitas e estimulantes potencializam a motivação e resultam em maior eficiência na consecução de objetivos, em significativo contraste com os efeitos de metas vagas ou pouco desafiadoras. De acordo com Locke e Latham, os sonhos, ambiciosos que são, ativam em nós o ímpeto de vencer obstáculos e seguir firmes na busca por realização pessoal. Sonhos, diriam eles, funcionam como bússolas internas a nos orientar através do vasto oceano de possibilidades.
O ato de sonhar corresponde, portanto, a um olhar lançado ao futuro sem que os pés percam o contato com a terra fértil do presente, lugar onde germina a ação. Conciliar ambições e pragmatismo é, portanto, a melhor forma de preparar o terreno para os sonhos que ainda hão de brotar. A par disso, é um jeito de lutar contra o esquecimento. A verdadeira morte ocorre quando os nossos ideais deixam de existir, quando nos despojamos de propósito, quando cessa a preocupação com o nosso legado. Reconhecer esse papel vital dos sonhos vai além do clichê. É a afirmação de uma verdade incontestável, a de que somos finitos, porém podemos e devemos deixar nossa marca no mundo.
Concluo esta reflexão ressaltando uma vez mais que sonhos são a expressão mais pura da nossa essência e que nutri-los é manter viva a chama da esperança, da transformação e do nosso potencial infinito de impactar o mundo. Eles renovam o nosso ânimo para seguirmos em frente não importa o que aconteça no caminho.
Então, persiga os seus com a determinação de quem sabe o que quer, e permita que o GRAN seja seu aliado nessa jornada através – e para fora – do mundo de Morfeu.
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