Deixe-me lhe fazer uma pergunta: como você imaginaria a aparência física de um pai de dois filhos, marido, mergulhador certificado, baterista de escola de samba há mais de quinze anos, vocalista de banda, DJ, advogado, palestrante e escritor? Você acreditaria se eu lhe dissesse que esse é o breve currículo do homem que está comigo na foto abaixo e ao lado?
Pois é, conheça Marcos Rossi. Vou contar rapidamente a história dele. Ela começa com uma cena inusitada: um médico obstetra desmaiando durante o nascimento de um bebê que veio ao mundo sem os braços e as pernas. Era um caso da raríssima Síndrome de Hanhart, e o prognóstico não era nada bom: a criança estava destinada a enfrentar uma série de limitações e a viver no máximo trinta anos. Mas quem diria? Os médicos erraram feio.
O surpreendente é que justamente Marcos, aquele bebê condenado a uma vida de restrições, não conhece o significado da palavra limitação, por mais que quase tudo e todos tenham feito questão de trazer o termo à tona reiteradamente ao longo de sua existência. Sempre com um sorriso no rosto, e com muita energia e carisma, hoje Rossi inspira milhões de pessoas no Brasil e no mundo por não ter seguido o caminho mais previsível para uma pessoa em situação como a dele: o da vitimização e da frustração.
Hoje, décadas depois daquele prognóstico fatalista – porém, felizmente, incorreto –, Marcos é um profissional bem-sucedido, realizado financeira, pessoal e profissionalmente, além de muito humilde e simpático. Posso afirmar tudo isso porque o conheci pessoalmente e fiquei encantado.
Qual seria o segredo dele? É simples: aceitar a si mesmo e não reclamar. Essa é a mensagem que ele procura transmitir. Observe a frase que ilustra a camisa que ele estava usando no momento da foto acima.
Qual seria o segredo dele? É simples: aceitar a si mesmo e não reclamar. Essa é a mensagem que ele procura transmitir. Observe a frase que ilustra a camisa que ele estava usando no momento da foto acima.
Ao conhecer Marcos, percebi o quanto eu mesmo fui fraco várias vezes ao longo da vida. Depois de ouvir toda a história dele, senti vergonha dos momentos em que agi como mais um reclamão. Caiu a ficha: nunca tive nenhum motivo real para reclamar das coisas. É, amigo leitor, a trajetória desse guerreiro nos ensina a viver mais felizes, mais produtivos, mais leves.
Então fica a pergunta: por que reclamamos? Em regra, porque estamos insatisfeitos ou porque algo está nos fazendo sofrer.
Acredito de verdade que poucos reclamam com a intenção consciente de entrar num ciclo destrutivo e piorar a própria vida ou a das pessoas com quem convivem. No entanto, por mais que não façamos isso de forma consciente, é justamente o que acontece. Quanto mais reclamamos, mais infelizes nos tornamos e mais mal fazemos a quem nos rodeia e gosta de nós.
Acredito de verdade que poucos reclamam com a intenção consciente de entrar num ciclo destrutivo e piorar a própria vida ou a das pessoas com quem convivem. No entanto, por mais que não façamos isso de forma consciente, é justamente o que acontece. Quanto mais reclamamos, mais infelizes nos tornamos e mais mal fazemos a quem nos rodeia e gosta de nós.
É importante destacar, aqui, a grande diferença entre o reclamar sem razão e o manifestar uma discordância ou indignação de forma produtiva. Reclamações vazias são perda de tempo. Sabe aquele “reclamão de sofá”, que passa o dia inteiro sentado no sofá reclamando que ganha pouco, que ninguém ajuda, que o país é uma droga, que isso aqui está errado, que não poderia ser assim? Aquele cara que não faz nada além de assistir ao show da vida passivamente? Essa forma de (não) agir é nociva, sem dúvida. Na outra ponta, expressar uma insatisfação de maneira construtiva e com o sincero interesse de promover mudanças é outra coisa. Esse tipo de insatisfação é salutar. Nós precisamos nos sentir virtuosamente insatisfeitos assim, motivados a construir e a mudar para melhor.
Reclamações vazias se baseiam na crença de que os problemas não têm solução. Trazem em si uma perspectiva falsa, limitante e castradora. Refletem um comportamento reativo em vez de proativo. Veja bem: se você se identifica com uma perspectiva de abundância, dificilmente sairá por aí reclamando e, pior, adotando a inércia como modo de vida. Ao contrário: a tendência será você agir, pois acredita na força da ação, entende que é possível mudar e reconhece o seu papel como agente da mudança.
O reclamão de sofá se queixa do salário, mas não faz nenhum esforço para melhorá-lo. Em vez disso, perde dia e noite assistindo à TV e passa o expediente inteiro menosprezando o trabalho e falando mal do empregador e da empresa. Não procura se capacitar ou mudar o rumo de sua carreira, ao contrário de um colega seu que se paute pela perspectiva da abundância. Este, em vez de reclamar no sofá o dia todo, faz um curso de aperfeiçoamento, procura outro emprego, aciona sua rede de contatos em busca de novas oportunidades. Enfim, não aceita passivamente a situação se não está satisfeito com ela.
Percebe, caro leitor, como é tudo uma questão de perspectiva? Mude a sua e foque na gratidão e na valorização das pequenas coisas. Inspire-se na história de Marcos Rossi, alguém que tinha tudo para se tornar um reclamão de sofá, mas se recusou a fazê-lo. Ora, ele não tem nem os braços nem as pernas! Quantos de nós reclamamos DIARIAMENTE por inconvenientes mínimos que atrapalham um pouco nossos planos? É impossível não sentir vergonha disso depois de conhecer a história de Marcos, não é? Pense nisso e canalize essa energia que há dentro de você para algo construtivo.
Se você continuar reclamando de tudo, vai acabar acreditando que esse comportamento é normal. Pior: vai acabar se conformando com o fracasso, por acreditar que ele é inevitável, sua situação é imutável e só o que você pode fazer é reclamar. Com o tempo, vai engatar o hábito de reclamar o tempo todo, correndo o risco de se tornar alguém in-su-por-tá-vel. Essa é a receita certa para a estagnação.
Se você continuar reclamando de tudo, vai acabar acreditando que esse comportamento é normal. Pior: vai acabar se conformando com o fracasso, por acreditar que ele é inevitável, sua situação é imutável e só o que você pode fazer é reclamar. Com o tempo, vai engatar o hábito de reclamar o tempo todo, correndo o risco de se tornar alguém in-su-por-tá-vel. Essa é a receita certa para a estagnação. Particularmente, não conheço uma ÚNICA pessoa de grande sucesso que seja um reclamão de carteirinha.
Claro, todos nós temos nossos momentos de fragilidade, situações em que deixamos escapar uma reclamação ou outra para os nossos amigos, parentes e colegas. Afinal, somos humanos e sujeitos a falhas. Mas não se esqueça de que quem está no controle é você. A partir de hoje, preste mais atenção a seus pensamentos e a suas conversas. Contabilize suas reclamações diariamente. Eu garanto: o número vai surpreendê-lo.
Feita essa análise, quando você se vir na iminência de reclamar de algo, respire fundo e descarte o pensamento e as palavras que estavam prestes a sair de sua boca. Em vez de destinar sua energia para mais uma reclamação, canalize-a para pensar em uma solução para o problema que o incomoda. Pode ter certeza: agindo assim, sua vida e a das pessoas ao seu redor vão melhorar, e muito.
Feita essa análise, quando você se vir na iminência de reclamar de algo, respire fundo e descarte o pensamento e as palavras que estavam prestes a sair de sua boca. Em vez de destinar sua energia para mais uma reclamação, canalize-a para pensar em uma solução para o problema que o incomoda. Pode ter certeza: agindo assim, sua vida e a das pessoas ao seu redor vão melhorar, e muito.
Quanto às reclamações vindas dos outros, elabore formas de se proteger. Você pode, por exemplo, mudar o rumo de uma conversa que esteja se encaminhando para mais uma sessão de reclamações vazias. É o que eu faço quando alguém vem me trazer uma reclamação que noto não ter nada de construtiva. Não dou muita bola e logo pergunto, de maneira educado: “certo, entendo, e o que você acha que podemos fazer para resolver isso?”. Uma simples pergunta como essa costuma alterar por completo o foco do meu interlocutor. Funciona sempre.
Então quero lançar um desafio: vamos passar uma semana inteira sem nenhum tipo de reclamação? Eu também participarei. Vamos juntos remodelar nossa vida, nos tornando mais parecidos com Marcos Rossi!
Se você topa o desafio e concorda com esta mensagem, registre nos comentários: “Parei de reclamar.”
Em tempo, convido você a assistir ao vídeo a seguir. É de arrepiar.
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Gabriel Granjeiro – Diretor-Presidente e Fundador do Gran Cursos Online. Vive e respira concursos há mais de 10 anos. Formado em Administração e Marketing pela New York University, Leonardo N. Stern School of Business. Fascinado pelo empreendedorismo e pelo ensino a distância.
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